O que fazer na suspeita de infarto é uma dúvida que pode surgir em momentos de grande angústia. O cardiologista Dr. Eduardo M. Roman orienta que, ao menor sinal de infarto, é fundamental manter a calma, evitar esforços físicos e mastigar duas doses de aspirina (100 a 200 mg) enquanto aguarda socorro. Essa atitude simples pode aumentar as chances de reperfusão cardíaca e salvar músculo cardíaco em risco.
Ele destaca que o tempo é crucial: quanto mais rápido você receber atendimento médico, maior a possibilidade de minimizar lesões no coração. Assim, telefonar para um serviço de emergência ou pedir ajuda imediata faz toda a diferença.
Quando a aspirina pode ser decisiva?
Ao identificar sintomas como dor no peito, falta de ar ou sudorese intensa, o ideal é mastigar uma dose de 100 a 200 mg de aspirina enquanto espera atendimento. Isso ajuda a evitar a formação de coágulos que agravam o infarto. Apesar de simples, essa atitude pode retardar a progressão do quadro, dando tempo para o tratamento definitivo.
O que não fazer ao sinal de alerta cardíaco?
Evite qualquer atividade física ou esforço. Mesmo pequenas ações podem aumentar a demanda do coração. Além disso, não se automedique com outros remédios sem orientação. A esperteza de tentar agir por conta própria pode causar prejuízos ao quadro em andamento.
Como buscar ajuda sem piorar o quadro?
Permaneça em repouso absoluto e peça apoio telefônico — mesmo que tenha alguém por perto. Se possível chame uma ambulância ou leve a pessoa com calma ao pronto‑socorro mais próximo. Encorajar calma e evitar agitação é uma medida eficaz para preservar a função cardíaca.

Por que “tempo é músculo”?
Em um infarto, parte do músculo cardíaco fica sem receber sangue. Quanto mais rápido a artéria for desobstruída, maior a chance de restabelecer a função do coração. Por isso a rapidez em acionar o atendimento médico é vital para reduzir prejuízos e melhorar o prognóstico.
Quando procurar ajuda médica mesmo sem certeza?
Nos casos de suspeita com sintomas sugestivos — mesmo que moderados — é melhor errar por precaução. Sintomas como dor persistente no meio do peito, sensação de queimação, sudorese fria, enjoo e cansaço súbito exigem avaliação imediata. Quanto mais cedo a pessoa for atendida, melhores são as chances de tratamento eficaz.
Fontes oficiais consultadas
- Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC): www.cardiol.br
- Ministério da Saúde (Brasil): www.gov.br/saude
- Organização Mundial da Saúde (OMS): www.who.int