Óculos têm prazo de validade? Essa é uma dúvida comum entre os pacientes que visitam o consultório do oftalmologista Dr. Marcel Yoshida (CRM-MS 4708), e a resposta surpreende muita gente. Segundo o médico, não existe validade nas lentes dos óculos. A troca só é necessária em casos muito específicos.
Dr. Marcel esclarece que, ao contrário do que muitos acreditam, o uso prolongado do mesmo par de óculos não causa danos à visão. O que realmente importa é o estado das lentes e a atualização do grau, caso haja alterações visuais significativas.
É verdade que as lentes dos óculos “vencem” depois de um ano?
Não. Segundo o oftalmologista, não há validade estabelecida para lentes corretivas. A ideia de que óculos devem ser substituídos anualmente é um mito. Se o grau da pessoa permanece estável e as lentes estão em bom estado, não há razão clínica para trocá-las.
Em quais situações os óculos devem ser trocados?
Existem apenas duas razões principais para trocar os óculos: se as lentes estiverem danificadas (riscadas, quebradas ou comprometendo a nitidez da visão) ou se houver alteração no grau visual. Fora isso, o uso contínuo é seguro e eficaz por muitos anos.
Quanto tempo os óculos podem durar sem necessidade de troca?
Desde que bem cuidados, um par de óculos pode durar por vários anos. O material das lentes e a qualidade da armação influenciam na durabilidade, mas não há um limite rígido de tempo. O essencial é fazer exames oftalmológicos regulares para acompanhar a saúde visual.
É necessário fazer exame de vista todo ano?
Sim, mesmo que o grau não mude, é importante consultar um oftalmologista ao menos uma vez por ano para garantir que a saúde ocular está em dia. Problemas como pressão intraocular elevada, início de catarata ou alterações na retina podem ser detectados precocemente.
Trocar óculos todo ano é desperdício?
Para muitos casos, sim. Se o grau estável e as lentes estão intactas, a troca anual pode gerar gastos desnecessários. O ideal é avaliar caso a caso com base no exame oftalmológico, e não em prazos arbitrários. O conforto visual deve guiar essa decisão, e não mitos.
Fontes oficiais consultadas
- Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO): www.cbo.net.br
- Ministério da Saúde (Brasil): www.gov.br/saude
- Organização Mundial da Saúde (OMS): www.who.int
- Academia Americana de Oftalmologia (AAO): www.aao.org