O abono salarial é um benefício que auxilia milhares de trabalhadores anualmente. Em 2025, os valores pagos têm como base o salário mínimo vigente, estabelecido em R$ 1.518. Essa política de benefício tem como objetivo atenuar as disparidades econômicas, proporcionando um certo alívio financeiro aos trabalhadores.
Em números absolutos, estima-se que 25,8 milhões de trabalhadores terão acesso a esse benefício ao longo do ano. O governo federal projeta um desembolso total de R$ 30,7 bilhões para cobrir esses pagamentos. Esses números refletem a abrangência e a importância do abono para a classe trabalhadora, especialmente em tempos de incertezas econômicas.
Quem tem direito ao abono salarial?

O abono salarial é destinado aos trabalhadores que exerceram atividade remunerada com carteira assinada por, no mínimo, 30 dias no ano-base considerado para o pagamento e que receberam, em média, até dois salários mínimos mensais. É também necessário estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ter os dados corretamente informados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) ou eSocial.
Além disso, trabalhadores de empresas privadas vinculados ao PIS, bem como funcionários públicos vinculados ao Pasep, conseguem usufruir do benefício desde que cumpram os critérios apontados. A regularização das informações cadastrais é crucial para garantir a liberação do valor.
Como verificar e sacar o valor do abono?
Para consultar o saldo disponível, os trabalhadores podem utilizar diferentes meios, todos facilitados pelos avanços tecnológicos. Dentre as opções estão o aplicativo Carteira de Trabalho Digital, o site Gov.br, a linha telefônica 158 da Central Alô Trabalho, ou ainda, presencialmente em unidades do Ministério do Trabalho. Essa diversidade de canais garante que cada trabalhador, independente de suas condições e acessos tecnológicos, consiga verificar o seu direito.
A consulta pode ser feita a qualquer momento e é importante que o trabalhador acompanhe possíveis atualizações de dados para evitar surpresas no momento do saque. Caso haja pendências no cadastro, é possível regularizá-las diretamente com o empregador ou nas agências de atendimento presencial.
Métodos de recebimento do benefício
O pagamento do PIS é realizado de forma variada, conforme a instituição bancária escolhida pelo beneficiário. Trabalhadores com conta na Caixa Econômica Federal recebem automaticamente em suas contas correntes ou de poupança. Já aqueles que escolheram o Banco do Brasil têm a flexibilidade de optar pelo PIX, transferência TED ou saque direto nas agências.
Para quem não possui conta bancária, o valor é disponibilizado em uma conta poupança social digital, aberta pela própria Caixa, facilitando o acesso. A utilização de canais digitais permite agilidade e comodidade, ajudando a evitar filas e deslocamentos desnecessários ao banco.
Calendário de pagamentos do PIS em 2025
Cada trabalhador precisa estar atento ao seu mês de nascimento, pois o calendário de pagamentos é segmentado por esse critério. Em 2025, por exemplo, os nascidos em novembro e dezembro verão a liberação de seus pagamentos a partir de 15 de agosto. Este será o último lote de pagamentos do ano, destacando a importância de estar atento às datas para não perder o prazo de saque.
A divisão do pagamento em lotes busca evitar sobrecarga no sistema bancário e garantir que todos recebam de maneira organizada. Também vale ressaltar que os valores não sacados dentro do prazo retornam ao Tesouro Nacional, por isso a atenção ao calendário é fundamental.
Importância social do abono salarial
A organização do calendário de pagamentos busca facilitar o fluxo financeiro e evitar a sobrecarga no sistema bancário. É fundamental que os trabalhadores verifiquem seus direitos com antecedência e se mantenham informados para usufruírem desse benefício que desempenha um papel tão relevante na proteção social no Brasil.
Além de funcionar como um importante complemento de renda, o abono contribui para a diminuição das desigualdades e fortalece o poder de compra das famílias de baixa renda. Assim, o benefício reforça sua função estratégica, especialmente em períodos de instabilidade econômica e desemprego.