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Dr. Leandro Portela, Cardiologista: “Um terço dos diabéticos terá infarto e muitos nem sentirão dor”

Lucas Sampaio Por Lucas Sampaio
06/08/2025
Em Saúde
Reprodução (TikTok: @drleandroportela)

Reprodução (TikTok: @drleandroportela)

Diabetes e doenças do coração estão mais conectados do que se imagina. Embora o diabetes seja mais conhecido por seu impacto no metabolismo da glicose, ele é um dos principais fatores de risco para infartos e outras complicações cardíacas. Segundo o cardiologista Dr. Leandro Portela (CRM 10827 / RQE 7951), cerca de um terço dos pacientes com diabetes vai sofrer um infarto em algum momento da vida — e muitos deles nem apresentarão sintomas clássicos como dor no peito.

O alerta do médico vai além dos números. A glicemia elevada afeta diretamente o sistema cardiovascular, agravando processos inflamatórios, aumentando a gordura nas artérias e contribuindo para o entupimento dos vasos. Por isso, o acompanhamento com cardiologista deve fazer parte da rotina de quem convive com o diabetes, ainda que esteja se sentindo bem.

Por que o diabetes é tão perigoso para o coração?

O diabetes desregula o metabolismo da glicose no sangue, elevando os níveis de açúcar de forma crônica. Essa hiperglicemia constante danifica os vasos sanguíneos, favorece o acúmulo de gordura nas artérias (aterosclerose) e prejudica a circulação, especialmente nas microartérias. Com isso, o risco de infarto, AVC e insuficiência cardíaca aumenta de forma significativa.

Dr. Leandro Portela ressalta que a glicemia alta também está ligada à obesidade e ao colesterol elevado — dois fatores que, juntos, potencializam ainda mais o risco cardiovascular. O resultado é um organismo mais inflamado, com circulação comprometida e artérias suscetíveis ao entupimento. O cuidado com o coração, portanto, deve ser prioridade no tratamento do diabetes.

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O que torna o infarto em diabéticos mais difícil de identificar?

Diferente do que acontece em pessoas sem diabetes, o infarto em diabéticos pode ocorrer de forma silenciosa. Isso acontece porque o excesso de glicose no sangue danifica os nervos responsáveis pela percepção da dor, o que pode mascarar os sintomas clássicos de um ataque cardíaco.

Em vez de dor intensa no peito, o paciente pode sentir apenas mal-estar, suor frio, palidez, tontura ou cansaço extremo. Por isso, Dr. Leandro Portela destaca a importância de exames preventivos como o teste de esforço, mesmo em pacientes que não apresentam sintomas. A prevenção é a chave para evitar complicações graves e salvar vidas.

Qual a relação entre glicemia alta e aterosclerose?

A glicemia alta favorece a oxidação do colesterol e a inflamação das paredes arteriais, contribuindo diretamente para o processo de aterosclerose — o acúmulo de placas de gordura nas artérias. Essas placas dificultam a passagem do sangue e aumentam o risco de infarto e AVC.

O Ministério da Saúde reforça que pessoas com diabetes têm risco até quatro vezes maior de desenvolver doenças cardiovasculares. Além disso, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, o controle glicêmico adequado pode reduzir drasticamente esse risco, tornando essencial o monitoramento contínuo da glicemia e o cuidado com a alimentação, o peso corporal e os níveis de colesterol.

Por que o acompanhamento com cardiologista é essencial?

Mesmo com controle rigoroso da glicemia, o paciente diabético precisa ser avaliado regularmente por um cardiologista. Dr. Leandro Portela enfatiza que esse acompanhamento permite identificar precocemente sinais de comprometimento arterial, muitas vezes antes que surjam sintomas.

Médico cardiologista – Créditos: depositphotos.com / IgorVetushko

O cardiologista pode solicitar exames como teste ergométrico, ecocardiograma e avaliação dos vasos sanguíneos para rastrear alterações silenciosas. Além disso, ajusta o tratamento para reduzir riscos, com foco em estilo de vida, controle da pressão arterial e uso de medicamentos específicos que protegem o sistema cardiovascular.

Quais sinais merecem atenção imediata?

Embora o infarto em diabéticos possa ser silencioso, existem alguns sinais que merecem atenção. Suor frio, palidez, sensação de cansaço inexplicável, tontura e falta de ar podem ser indícios de que algo não vai bem com o coração. Mesmo que a dor no peito esteja ausente, esses sintomas devem ser investigados.

O Dr. Leandro Portela reforça que muitos pacientes só descobrem o problema cardíaco após a ocorrência de um evento grave. Por isso, a prevenção é ainda mais crucial. Manter um estilo de vida saudável, praticar atividade física, evitar o fumo e monitorar a saúde do coração regularmente são atitudes que fazem diferença no longo prazo.

Quais fontes respaldam as informações sobre diabetes e risco cardíaco?

Todo o conteúdo deste artigo está baseado em recomendações e dados de órgãos e entidades reconhecidos na área de saúde. Veja abaixo os principais:

  • Sociedade Brasileira de Diabetes – www.diabetes.org.br
  • Ministério da Saúde – www.gov.br/saude
  • Organização Mundial da Saúde (OMS) – www.who.int
  • Sociedade Brasileira de Cardiologia – www.cardiol.br
Tags: coraçãodiabetesqualidade de vidasaúde

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