A inteligência artificial (IA) não é mais um conceito futurista de ficção científica. Hoje, está presente em diversas áreas do nosso cotidiano, auxiliando profissionais de saúde, ciência, arte e até em atividades do dia a dia. Conheça 7 exemplos reais e surpreendentes do que a IA já realiza e o que podemos esperar para o futuro próximo.
- Descoberta de estruturas proteicas em segundos.
- Diagnósticos médicos mais precisos.
- Resolução de problemas matemáticos complexos.
Como a IA descobre estruturas de proteínas com agilidade?
O AlphaFold, desenvolvido pela DeepMind, pode prever o dobramento de proteínas em 3D em segundos, algo que anteriormente consumia anos e muitos recursos. Este avanço facilita a criação de novos medicamentos e a compreensão de doenças complexas. Inclusive, laboratórios em cidades como São Paulo e Nova York já utilizam essas previsões para acelerar pesquisas biomédicas.
A IA já supera médicos em diagnósticos?
Um sistema criado pela Microsoft, o AI Diagnostic Orchestrator, tem acertado 85% dos diagnósticos complexos — superando até médicos em testes laboratoriais. Isso ressalta o potencial da IA em proporcionar diagnósticos mais precisos e rápidos. Além disso, clínicas em Londres e Tóquio começaram a implantar soluções similares para aprimorar a eficiência médica.
Qual o papel da IA em competições matemáticas?
Modelos de IA da DeepMind e da OpenAI conquistaram medalhas de ouro na Olimpíada Internacional de Matemática de 2025, um feito que parecia impossível há poucos anos. Essas conquistas demonstram o avanço da IA em áreas tradicionalmente dominadas por intelecto humano. O impacto foi sentido em diversas universidades, onde o uso desses modelos está incentivando alunos a explorarem novos métodos de aprendizado.
Como a IA atua como assistente científica?
A IA desenvolvida pela DeepMind já é utilizada como “assistente científica” em grandes universidades, ajudando na formulação de hipóteses e aceleração de investigações na saúde. Isso mostra uma colaboração crescente entre humanos e máquinas na ciência. Em instituições como Universidade de Cambridge e Universidade de São Paulo, a IA colabora para elucidar doenças antes consideradas misteriosas.

IA pode diagnosticar doenças antes dos sintomas?
Retinopatia diabética: através de IA, é possível identificar sinais invisíveis a olho nu, crucial em locais com escassez de médicos. Novos algoritmos permitem que radiografias usem até 99% menos radiação, e o ECG inteligente transforma exames simples em análises cardíacas complexas. Hospitais em Canadá e Brasil já relatam melhorias no rastreamento preventivo graças a esses algoritmos.
O que muda com IA na criação de vídeos e músicas?
Com ferramentas como Veo e Lyria, desenvolvidas pela DeepMind e Google respectivamente, é possível gerar vídeos e músicas de alta qualidade, utilizando apenas texto como guia. Tal avanço redefine os limites da criatividade digital. Grandes festivais, como o Festival de Cannes 2024, têm destacado obras criadas com inteligência artificial.
Como a IA contribui para inovação sustentável?
O sistema GNoME da DeepMind já identificou milhões de novos materiais para consumo em baterias, energia solar e eletrônica. Esta tecnologia é um passo crucial rumo à inovação sustentável. Projetos-piloto em locais como China e Alemanha já estão testando alguns destes materiais em larga escala.
Quais desafios e possibilidades o futuro reserva para a inteligência artificial?
- Desenvolvimento de IAs capazes de realizar descobertas científicas próprias, também conhecidas como AGI.
- Redefinição da forma como vivemos, trabalhamos e cuidamos da saúde.
- Desafios éticos, de privacidade e impactos nos empregos.
Neste caminho, a chave será utilizar estas poderosas ferramentas com responsabilidade, garantindo que o progresso seja inclusivo e benéfico a todos, mesmo para aqueles que nasceram em um mundo sem computadores. O debate ético e as políticas públicas em países como Brasil e Estados Unidos serão fundamentais para direcionar esse futuro.