O impacto do cheiro da comida é um elemento estratégico que transforma a experiência do consumidor em mercados, padarias e restaurantes. A influência dos aromas sobre o comportamento de compra vem sendo estudada por marcas que desejam conquistar mais clientes e fidelizar consumidores.
- Cheiros despertam memórias e emoções, aumentando o interesse pelo produto alimentício.
- Estratégias olfativas podem elevar as vendas ao modificar o ambiente e estimular a fome.
- Diferenças culturais e preferências pessoais afetam como cada pessoa reage aos aromas em pontos de venda.
Como os cheiros influenciam a decisão de comprar alimentos?
A presença de aromas agradáveis em estabelecimentos comerciais está ligada à ativação de áreas cerebrais responsáveis pela memória e pelo prazer. Quando o cheiro de pão recém-assado ou café fresco é liberado, o consumidor tende a prolongar o tempo na loja e se sente mais motivado a experimentar produtos além do previsto.
No ambiente do varejo alimentar, a utilização de odores específicos tem efeito comprovado sobre o desejo de consumo imediato. Esse fenômeno está relacionado ao estímulo do apetite, pois o olfato acelera processos cerebrais ligados à necessidade de satisfação.

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Por que o marketing olfativo conquista mais clientes no ramo alimentício?
O chamado marketing olfativo utiliza a reprodução intencional de cheiros para criar uma atmosfera acolhedora e estimular vendas. Padarias deixam escapar o cheiro de pães assando, supermercados direcionam os aromas para áreas estratégicas e cafeterias reforçam o aroma do café moído na hora.
A escolha de fragrâncias associadas a memórias afetivas potencializa o desejo de compra. Uma pesquisa recente aponta que, em 2025, marcas do ramo alimentício seguem apostando em aromas de infância, pois provocam sensações de conforto e segurança, incentivando uma postura menos racional e mais emocional durante as compras.
Quais são os principais exemplos de uso do cheiro da comida no varejo?
Casos conhecidos mostram o uso inteligente do cheiro de comida para influenciar consumidores. Supermercados costumam instalar fornos próximos à entrada, enquanto franquias de fast food intensificam o cheiro de batata frita e hambúrguer para gerar apetite até em horários menos convencionais.
- Padarias artesanais investem no aroma de pão quentinho para estimular compras por impulso.
- Lojas de doces liberam o cheiro de chocolate para aumentar o tempo do cliente dentro do estabelecimento.
- Restaurantes utilizam difusores para destacar pratos do cardápio em determinados horários.
Atenção: O excesso de cheiros artificiais pode causar o efeito oposto, resultando em desconforto e afastamento de clientes sensíveis. O equilíbrio entre autenticidade e intensidade é fundamental para garantir boa experiência sensorial.
Aspectos culturais e desafios do uso de aromas na comunicação do varejo
Diversas culturas reagem de maneira distinta diante dos mesmos aromas. Enquanto o cheiro de café fresco pode ser reconfortante no Brasil, outros países valorizam especiarias ou ervas aromáticas. Por isso, conhecer o perfil do público-alvo e suas preferências é relevante ao adotar essa estratégia.
Empresas do ramo alimentício precisam ponderar sobre a intensidade e a autenticidade dos odores utilizados. Cheiros artificiais em excesso podem gerar desconfiança e sensações negativas, prejudicando a reputação da marca ao invés de melhorar as vendas.
Cheiro da comida molda experiências e redefine estratégias comerciais
- O cheiro da comida age como estímulo importante para aumentar o desejo de compra e prolongar a permanência dos clientes no ponto de venda.
- Práticas de marketing olfativo elevam as vendas, despertando emoções e memórias, mas exigem cuidado na escolha de aromas e dosagens.
- Diferentes públicos reagem de formas variadas, sendo fundamental alinhar estratégias sensoriais ao perfil cultural e sensorial dos clientes.