A corriola-das-sebes, cientificamente conhecida como Calystegia sepium, é uma planta trepadeira que pode ser tanto um encantador complemento quanto um pesadelo em potencial nos jardins. Suas flores brancas ou rosas atraem a atenção, mas a sua natureza invasiva rapidamente se manifesta caso não seja controlada. Seu vigor de crescimento e habilidade para sufocar outras plantas representam desafios significativos para jardineiros e gestores de parques. Controlar a expansão dessa espécie requer um entendimento profundo de sua natureza e métodos de crescimento, como explica o site Terra Brasil Notícias.
Na América do Sul e em partes da Europa, a corriola-das-sebes é listada como uma planta altamente invasora, sendo importante abordar esse tema para prevenir danos em ecossistemas nativos e áreas residenciais. Seu controle preventivo não só protege a biodiversidade local, mas também preserva a estética e a saúde dos jardins domésticos e públicos.
Por que a planta é considerada invasiva?
Pertencente à família das convolvuláceas, a corriola-das-sebes é bem adaptada a uma variedade de climas, tornando-se uma espécie resiliente em condições adversas. As raízes profundas, capazes de sobreviver ao inverno rigoroso, possibilitam uma rápida retomada de crescimento com a chegada da primavera. Mesmo uma pequena seção de raiz deixada no solo pode originar uma nova planta vigorosa, o que torna sua erradicação um verdadeiro desafio para os jardineiros.
- Flores e Folhagem: Apresenta flores que variam do branco ao rosa e folhas em formato de seta.
- Caule Entremeado: Seus caules se entrelaçam, cobrindo sebes e sufocando plantas próximas.
Qual é a melhor forma de remover a corriola-das-sebes?
A remoção efetiva da corriola-das-sebes requer métodos estratégicos e ação no momento oportuno. É amplamente aceito que intervenções durante o outono ou início da primavera são mais eficazes. Durante o verão, deve-se proceder com cautela para evitar que a planta se fortaleça. Em algumas cidades, práticas sustentáveis vêm sendo encorajadas em alinhamento com o movimento de jardinagem ecológica.
- Plantio de Coberturas Vegetais: Utilizar plantas como o Geranium macrorrhizum pode dificultar o estabelecimento das raízes da trepadeira.
- Poda Regular: Remover flores antes que formem sementes limita a disseminação.

Quais técnicas de controlo são mais eficazes no manejo da corriola-das-sebes?
O corte contínuo dos caules durante o verão ajuda a enfraquecer a planta, porém, para melhores resultados, é crucial escavar plantas perenes afetadas, removendo completamente as raízes. Estudos recentes, como os realizados em São Paulo, destacam a eficácia da combinação entre cobertura do solo e técnicas de remoção manual controlada.
- Escavação Profunda: Use ferramentas adequadas para alcançar raízes até 50 cm de profundidade.
- Cobertura do Solo: Após a remoção das raízes, a colocação de barreiras físicas, como papelão, pode impedir novas brotações durante um ano.
Como prevenir a dispersão da corriola-das-sebes em jardins e paisagens?
Prevenir a proliferação dessa planta exige diligência e medidas proativas. O monitoramento constante e a implantação de plantas de cobertura desempenham papéis cruciais. Em situações extremas, pode ser necessária a substituição completa do solo afetado. Campanhas educativas em múltiplas cidades têm destacado a importância e as estratégias para o manejo dessa planta. Recomenda-se ainda a correta destinação dos restos das plantas removidas, evitando a compostagem doméstica que pode gerar novas infestações.
Através da aplicação de técnicas de controle e prevenção adequadas, é possível mitigar os impactos indesejados da corriola-das-sebes, mantendo jardins e paisagens urbanas saudáveis e floridas.