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Dra. Tamires, pediatra: “Certas músicas não são feitas para o seu filho com menos de cinco anos”

Lucas Sampaio Por Lucas Sampaio
12/08/2025
Em Saúde
Reprodução (TikTok: @dra.tamirismariano)

Reprodução (TikTok: @dra.tamirismariano)

A Dra. Tamires Mariano, neurologista infantil (CRM 21354-CE RQE 12337), explica que, até os cinco anos, o cérebro da criança está em uma fase crucial de desenvolvimento, formando as bases da linguagem, atenção e regulação emocional. Nesse período, a qualidade dos estímulos auditivos influencia diretamente a organização neurológica.

Apesar de algumas músicas infantis parecerem inofensivas ou divertidas, elas podem trazer efeitos negativos quando têm letras repetitivas, batidas aceleradas e ritmos excessivamente estimulantes. Entender esse impacto é essencial para que pais e cuidadores façam escolhas sonoras mais saudáveis para as crianças.

Por que o cérebro infantil é tão sensível aos sons nos primeiros anos?

Nos primeiros cinco anos de vida, o cérebro infantil apresenta alta plasticidade, ou seja, capacidade de criar e reorganizar conexões neurais rapidamente. Essa característica, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), torna o aprendizado intenso, mas também aumenta a vulnerabilidade a estímulos inadequados.

Quando exposto de forma repetitiva a músicas com ritmos muito acelerados ou letras sem conteúdo construtivo, o cérebro pode priorizar reações motoras e emocionais rápidas, prejudicando a formação de habilidades cognitivas mais complexas, como interpretação de linguagem e foco atencional.

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Quais músicas a Dra. Tamires Mariano não recomenda antes dos cinco anos?

A especialista cita exemplos populares que devem ser evitados nessa fase: o “funk do patinho” e outros funks infantis de ritmo agressivo e letras pobres; remixes acelerados de músicas como “Baby Shark”, que dobram ou triplicam a velocidade original; e canções sertanejas como “Nosso Quadro”, de Ana Castela, que abordam temas emocionais complexos, como rejeição e ciúmes.

Crianças se divertindo em casa ouvindo músicas – Créditos: depositphotos.com / alebloshka

Esses estilos, segundo a neurologista, podem gerar agitação, impulsividade e dificuldade de concentração, além de expor a criança a conteúdos emocionais para os quais ela ainda não está preparada.

Como músicas aceleradas afetam atenção e comportamento?

O ritmo acelerado e repetitivo estimula o sistema nervoso de forma intensa, provocando respostas motoras e emocionais rápidas, mas pouco aprofundadas. Em crianças pequenas, isso pode levar à dificuldade de permanecer em atividades que exigem foco prolongado.

De acordo com estudos sobre processamento auditivo infantil, sons muito rápidos ou desorganizados tendem a sobrecarregar o córtex auditivo, dificultando a interpretação da letra e reduzindo o tempo de atenção voluntária.

Qual o impacto de letras emocionalmente complexas em crianças?

Músicas com conteúdo de rejeição, ciúme ou tristeza podem parecer inofensivas quando embaladas por melodias suaves, mas introduzem conceitos que a criança ainda não consegue compreender ou processar emocionalmente.

A exposição precoce a temas adultos pode interferir na formação das respostas emocionais e afetivas, além de gerar associações negativas com determinadas situações. Por isso, a recomendação é optar por letras simples, positivas e compatíveis com o estágio de desenvolvimento.

Quais alternativas sonoras são mais indicadas para essa fase?

A Dra. Tamires orienta que músicas calmas, com letras educativas e ritmos moderados, são ideais para favorecer a linguagem, a criatividade e a autorregulação emocional. Sons da natureza, canções de ninar, músicas folclóricas e composições infantis com vocabulário rico ajudam a estimular a imaginação e a interação social.

Também é importante que a criança tenha momentos de silêncio, que auxiliam na organização sensorial e no descanso neurológico.

Fontes oficiais

  • Organização Mundial da Saúde (OMS) – www.who.int
  • Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) – www.sbp.com.br
  • Ministério da Saúde – www.gov.br/saude
Tags: músicapediatraqualidade de vidasaúde

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