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Novas regras do INSS facilitam aposentadoria e reconhece o trabalho infantil

Ingrid Diniz Por Ingrid Diniz
13/08/2025
Em Economia, Notícias
A economia da sua família agradece enquanto o PIB de MG cresce

Produtor rural usando tablet - Créditos: depositphotos.com / budabar

A recente publicação da Instrução Normativa 188 pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) traz importantes mudanças no acesso a aposentadorias e outros benefícios sociais no Brasil. Esta atualização regulamentar visa modernizar o sistema, aumentar a inclusão dos segurados e corrigir discrepâncias históricas. Tais mudanças têm efeitos diretos sobre diversos grupos de trabalhadores, abrangendo desde autônomos até aqueles em áreas rurais e urbanas.

Um aspecto significativo desta instrução é o reconhecimento do trabalho infantil como parte do tempo de contribuição. Essa medida, que vigora desde outubro de 2018, resulta de uma decisão judicial e permite que indivíduos incluam atividades profissionais realizadas na infância em seus registros de tempo de serviço. Esta inclusão exige documentação que comprove a atividade, como recibos ou fotografias, ampliando assim os direitos previdenciários daqueles que trabalharam desde tenra idade.

Quem pode se beneficiar das novas regras para trabalhadores rurais?

Agricultor – Créditos: depositphotos.com / AndrewLozovyi

A normativa amplia o escopo de quem tem direito à aposentadoria rural. Grupos como produtores rurais, quilombolas e seringueiros, entre outros, passam a ser elegíveis como segurados especiais. Para se aposentarem, os homens devem ter 60 anos e as mulheres, 55, precisando ainda comprovar 15 anos de atividade no meio rural. Notavelmente, essas categorias estão isentas de contribuições mensais, contanto que demonstrem envolvimento em atividades agrícolas ou de extração de forma individual ou em economia familiar.

Além disso, a IN 188 passa a reconhecer como tempo de atividade rural períodos trabalhados de maneira descontínua, favorecendo milhares de brasileiros que alteraram sua forma de trabalho ao longo da vida. O acesso facilitado aos benefícios fortalece a inclusão social e contribui para a proteção financeira desses trabalhadores, especialmente em regiões remotas do país.

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Como funcionará a aposentadoria híbrida com tempo urbano e rural?

Outra adaptação significativa são as regras flexibilizadas para a aposentadoria híbrida. Este modelo permite combinar períodos de trabalho rural com urbano, atendendo especialmente aqueles que passaram suas carreiras alternando entre o campo e a cidade. Para tal, os segurados devem ter um mínimo de 65 anos, no caso dos homens, ou 62, para as mulheres, além de 180 contribuições ao INSS. O novo regimento aceita o tempo rural mesmo sem contribuições diretas, desde que existam provas documentais desse serviço.

Essa possibilidade de soma amplia as chances de acesso ao benefício por quem teve trajetórias profissionais variadas. O reconhecimento do período rural sem a necessidade de contribuição direta oferece um alívio importante para trabalhadores que dependiam da informalidade, reforçando a justiça social no sistema previdenciário brasileiro.

Novidades no salário-maternidade para trabalhadoras autônomas

A concessão do salário-maternidade para autônomas também passa por mudanças relevantes. A partir de abril de 2024, mulheres neste regime que realizarem ao menos uma contribuição estarão aptas a solicitar o benefício. Esta atualização segue uma decisão do Supremo Tribunal Federal, que visa corrigir o tratamento desigual de trabalhadoras autônomas frente às integrantes do regime CLT. O impacto financeiro estimado destas alterações varia de R$ 2,3 a R$ 2,7 bilhões por ano.

Com essa alteração, as autônomas ganham maior segurança e dignidade durante a maternidade, permitindo o afastamento do trabalho para cuidados com o recém-nascido e recuperação pós-parto. O procedimento para solicitação do benefício também foi simplificado, bastando comprovação da contribuição e da condição de segurada para obtenção do salário-maternidade.

Impacto do reconhecimento do trabalho infantil no INSS

O reconhecimento do trabalho infantil como tempo de contribuição representa um avanço significativo para muitos brasileiros. Diversos trabalhadores que iniciaram suas atividades laborais ainda muito jovens poderão somar esses períodos para fins de aposentadoria e outros benefícios, desde que comprovem a atuação mediante documentação idônea.

Esta política contribui para reparar injustiças históricas e amplia a inclusão de cidadãos que, por décadas, estiveram à margem do sistema oficial de proteção. Entretanto, a exigência de documentos autênticos e robustos permanece imprescindível para evitar fraudes, o que demanda orientação especializada na hora de reunir provas e peticionar ao INSS.

Planejamento previdenciário diante das novas regras

Essas mudanças na legislação previdenciária requerem uma reavaliação detalhada do planejamento de aposentadoria, tanto por parte dos trabalhadores quanto de contadores. Especialistas recomendam a revisão de documentos antigos e vínculos empregatícios passados, propondo a possibilidade de incluir períodos que antes seriam desconsiderados. Além disso, a legislação adaptada sublinha a importância de um acompanhamento contínuo das mudanças normativas para garantir que as novas possibilidades e exigências sejam adequadamente implementadas.

Com a IN 188, cresce a importância do planejamento previdenciário personalizado. A orientação de profissionais atualizados tende a prevenir prejuízos e acelerar concessões, seja para trabalhadores autônomos, rurais ou urbanos. Nesse contexto, a digitalização e a organização cuidadosa de documentos antigos e atuais tornam-se essenciais para garantir o acesso mais eficiente aos benefícios do INSS.

Como acompanhar e interpretar as mudanças nas regras do INSS?

Com as atuais instruções em vigor, torna-se crucial para contadores e outros profissionais da área seguirem as atualizações e análises oficiais disponíveis no Diário Oficial da União e no site do INSS. Dessa forma, é possível interpretar com precisão as alterações, bem como adequar as práticas previdenciárias aos novos padrões.

Além disso, plataformas digitais e consultorias previdenciárias estão cada vez mais acessíveis, auxiliando trabalhadores e empregadores na compreensão e aplicação correta de cada regra. O acompanhamento constante é a chave para garantir direitos e manter a segurança jurídica diante de um cenário normativo dinâmico e em contínua evolução.

Tags: aposentadoria ruralINSStrabalho infantil

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