Thiago Nigro (@oprimorico), um dos educadores financeiros mais influentes do Brasil, compartilha quatro orientações fundamentais para quem deseja começar a investir com segurança. Segundo ele, antes de aplicar o dinheiro em qualquer ativo, é preciso organizar a vida financeira e desenvolver a mentalidade certa.
No vídeo, Thiago explica que pular etapas pode levar a decisões ruins, perdas financeiras e frustração. Seu conselho é seguir uma ordem lógica para garantir que o investimento seja sustentável e traga resultados no longo prazo.
Por que quitar dívidas antes de investir?
O primeiro passo é eliminar dívidas, especialmente as de juros altos, como cartão de crédito e cheque especial. Thiago lembra que não existe investimento seguro que supere o custo desses débitos. Quitar dívidas é, na prática, o melhor “investimento” inicial, pois interrompe a perda de dinheiro com juros.
Segundo o Banco Central, taxas de cartão de crédito rotativo podem ultrapassar 300% ao ano, o que torna impossível competir com qualquer rendimento de investimento tradicional.
Qual a importância de entender juros compostos?
Thiago conta que começou a investir após aprender sobre a fórmula dos juros compostos. Esse conceito mostra como o valor investido cresce exponencialmente no longo prazo. Embora nos primeiros anos o impacto pareça pequeno, em períodos de 20, 30 ou 40 anos, o crescimento é significativo.

Compreender esse mecanismo ajuda o investidor a manter o foco e a disciplina, evitando retiradas prematuras que comprometem o potencial de crescimento.
Por que mudar a mentalidade é essencial?
Outro ponto destacado é que investir sem uma mentalidade de longo prazo pode levar a escolhas arriscadas, guiadas pela ganância e pela pressa de enriquecer. Thiago alerta que decisões impulsivas, como aplicar todo o dinheiro na bolsa sem conhecimento, podem gerar perdas rápidas.
Adotar uma mentalidade de consistência e paciência é crucial para evitar armadilhas comuns e aproveitar os benefícios do tempo no mercado.
O que é e como montar uma reserva de emergência?
Antes de investir em ativos de maior risco, é fundamental ter uma reserva de emergência. Thiago explica que esse valor deve cobrir de 6 a 12 meses de despesas essenciais, garantindo segurança em caso de imprevistos como desemprego ou problemas de saúde.
Sem essa reserva, o investidor pode ser forçado a resgatar aplicações no pior momento, comprometendo seus objetivos e criando um ciclo de perdas.
Fontes oficiais
- ,Banco Central do Brasil: https://www.bcb.gov.br
- Comissão de Valores Mobiliários (CVM): https://www.gov.br/cvm
- Tesouro Direto: https://www.tesourodireto.com.br