A dor na região sacroilíaca é uma complicação médica que se origina na junção entre o sacro e o osso ilíaco da pelve. Esta situação pode afetar qualquer pessoa, mas apresenta uma incidência mais acentuada em indivíduos que passam por ajustes biomecânicos, como gestantes, ou em casos de postura inadequada. A dor pode variar tanto em intensidade quanto em duração e impacta profundamente o dia a dia dos indivíduos acometidos, segundo a Clínica Avanttos.
Este desconforto específico, quando não tratado corretamente, pode prejudicar várias esferas da vida diária, incluindo a realização de tarefas simples e a qualidade do descanso. O reconhecimento precoce e o tratamento adequado são fundamentais para minimizar seus efeitos. Nesse sentido, a fisioterapia emerge como uma abordagem terapêutica central, oferecendo alívio por meio de técnicas que promovem a restauração do movimento e do equilíbrio corporal.
O que desencadeia a dor na articulação sacroilíaca?
A dor na articulação sacroilíaca tem origens diversificadas. Movimentos repetidos exageradamente, manutenção de posturas incorretas ao longo do tempo e impactos, como quedas, são causas frequentes. Em gestantes, as alterações hormonais desempenham um papel significativo, aumentando a susceptibilidade dessa região. Além disso, a prática de esportes de alto impacto ou a permanência em posições de estresse por longos períodos também podem culminar no desenvolvimento desse tipo de dor.
Identificar corretamente as fontes dessa dor é crítico, pois ela pode facilmente ser confundida com outras síndromes dolorosas na região lombar. Um diagnóstico preciso baseia-se na localização e irradiação da dor, o que exige uma avaliação médica competente para um tratamento adequado.
Como a fisioterapia pode beneficiar a dor sacroilíaca?
No tratamento da dor sacroilíaca, a fisioterapia desempenha um papel crucial. Os fisioterapeutas buscam reequilibrar o sistema musculoesquelético, aliviando as pressões anormais sobre a articulação sacroilíaca mediante um conjunto de exercícios e intervenções clínicas. O uso de terapias manuais, exercícios de fortalecimento e mobilização, além de correções posturais, são algumas das táticas utilizadas para obter um alívio consistente e duradouro.
- Exercícios de fortalecimento: Direcionados à musculatura do core e da região do quadril, visando suporte adicional à pélvis.
- Alongamentos: Exercícios que visam aumentar a flexibilidade nos tendões e músculos ao redor da região afetada.
- Mobilização articular: Técnica aplicada para restaurar o movimento normal da articulação sacroilíaca.
- Ajustes posturais: Intervenções ergonômicas que ajudam a prevenir futuras instabilidades e recorrências da dor.
Os tratamentos são personalizados, considerando as condições específicas de cada paciente, incluindo atenção especial a necessidades de mulheres grávidas.

Exercícios que ajudam a aliviar a dor sacroilíaca
A realização de exercícios específicos pode aliviar a dor e prevenir seu retorno. Abaixo estão estratégias a serem realizadas com o devido acompanhamento profissional:
- Elevação de pélvis: Deitar de costas, dobrar os joelhos e elevar a pélvis enquanto se mantém a contração dos músculos do quadril.
- Posição gato-camelo: Estando em quatro apoios, arqueie e abaixe a coluna de forma alternada, aumentando a mobilidade da área lombar.
- Alongamento do piriforme: Sentado, cruzar uma perna sobre a outra e trazer o joelho para mais próximo do corpo, alongando os músculos do quadril.
- Ativação do core: Exercícios que visam engajar e fortalecer os músculos do abdômen profundo para aumentar a estabilidade pélvica.
A personalização da intensidade e da frequência desses exercícios deve ser realizada por um profissional, sendo adequada a condições como gravidez ou limitações de movimentos devido à dor.
Evitando a dor na articulação sacroilíaca
A prevenção da dor sacroilíaca é uma meta plausível com algumas estratégias práticas. A manutenção de uma postura corporal ideal, o fortalecimento dos músculos centrais, a prática regular de exercícios de baixo impacto e a atenção a movimentos repetitivos são aspectos essenciais a serem considerados. No caso de gestantes, receber orientações sobre como se movimentar e se posicionar adequadamente pode evitar sobrecargas na região pélvica.
Reconhecer os sinais iniciais de dor e buscar o atendimento médico apropriado pode acelerar a recuperação e evitar a progressão dos sintomas. O suporte profissional, aliado a hábitos saudáveis, propicia um manejo eficaz dessa condição, permitindo uma vida ativa e sem dor.