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Dr. Allan Ribeiro, advogado especialista: “ficar com o nome sujo pode ser o único caminho certo”

Lucas Sampaio Por Lucas Sampaio
22/08/2025
Em Economia
Reprodução (TikTok: @allanribeiro.adv)

Reprodução (TikTok: @allanribeiro.adv)

A estratégia de lidar com dívidas pode parecer contraintuitiva em certos momentos, mas é justamente isso que o advogado Allan Ribeiro, especialista em direito bancário e superendividamento, alerta em seus conteúdos. Segundo ele, em situações críticas, ficar com o nome sujo temporariamente pode ser uma das saídas mais inteligentes e viáveis para quem está atolado em dívidas e sem condições de negociar de forma justa.

Com mais de 19 mil seguidores em suas redes sociais, Allan orienta diariamente pessoas físicas e jurídicas sobre como lidar com a inadimplência de forma estratégica, segura e dentro da legalidade, buscando sempre minimizar os efeitos nocivos do superendividamento no longo prazo.

Quando ficar com o nome sujo é uma estratégia e não um erro?

Segundo o especialista, se sua dívida é inferior a R$ 30 mil, é pouco provável que os bancos entrem imediatamente com uma ação judicial para cobrar esse valor. Nesse cenário, suspender temporariamente os pagamentos e direcionar recursos para formar uma reserva financeira estratégica pode ser mais eficaz do que se comprometer com parcelamentos abusivos.

Com esse montante guardado, é possível futuramente oferecer ao banco uma proposta de quitação à vista com descontos que chegam a 80% ou até 95% sobre o valor original da dívida. Essa abordagem evita renegociações que apenas aumentam o saldo devedor e ainda geram confissão de dívida com valores irreais.

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E se a dívida for superior a R$ 30 mil? O que fazer?

Nesse caso, existe o risco de o banco ajuizar uma ação para cobrar a dívida judicialmente. No entanto, o advogado esclarece que esse processo também não ocorre de forma imediata. Podem se passar meses ou até anos até que o banco de fato comece a tentar bloquear contas ou penhorar bens.

Enquanto isso, o devedor pode se preparar. A recomendação é a mesma: construir uma reserva financeira e buscar negociar de forma vantajosa antes que a cobrança judicial avance. Mesmo que a ação chegue a um processo de execução, ainda assim existem limites legais que protegem o consumidor.

Bens e contas protegidas: o que não pode ser penhorado?

O Dr. Allan ressalta que certos bens e rendas são considerados impenhoráveis por lei, como o único imóvel usado como moradia da família (bem de família) e contas salariais. Isso significa que, mesmo diante de uma cobrança judicial, o banco não pode tomar sua casa nem bloquear sua conta destinada exclusivamente ao recebimento de salário.

Essas garantias legais permitem que o devedor ganhe tempo e tranquilidade para negociar. A chave está em agir com planejamento, demonstrando boa fé e buscando um acordo justo, sem se precipitar em renegociações desvantajosas.

Quando evitar renegociação imediata é o melhor caminho?

O especialista alerta que não se deve renegociar dívidas enquanto estiver em crise financeira. Muitas vezes, o consumidor é levado a parcelar dívidas com juros abusivos e saldo devedor inflado, apenas para evitar o desconforto de ter o nome negativado.

Pessoa protegendo montante em dinheiro – Créditos: depositphotos.com / Gajus-Images

Mas isso pode ser um erro grave. Em vez de solucionar o problema, essas renegociações criam uma nova obrigação financeira ainda maior, dificultando a recuperação econômica. A dica é: use esse tempo de inadimplência com responsabilidade para se reestruturar financeiramente.

O que fazer se o banco se recusar a negociar?

Caso o banco não aceite uma proposta razoável, o Dr. Allan orienta registrar de forma periódica seu interesse de conciliação no Portal do Consumidor (consumidor.gov.br) e também no Banco Central. Isso ajuda a comprovar sua boa fé e pode ser usado em uma eventual disputa judicial.

Manter esse histórico de tentativas mostra que você está disposto a pagar, mas deseja negociar dentro da sua capacidade financeira real, sem abusos ou ameaças.

Por que adotar uma estratégia e não agir por impulso?

Ficar com o nome sujo é desconfortável, mas pode ser uma fase necessária para que você recupere o equilíbrio e possa renegociar com força financeira. O importante, segundo o Dr. Allan, é não agir com pressa e não aceitar qualquer proposta por medo.

Com estratégia, preparação e conhecimento dos seus direitos, é possível virar o jogo contra as dívidas e voltar a ter paz financeira, mesmo que isso passe por um período de inadimplência temporária.

Fontes oficiais e referências

  • Portal do Consumidor: https://www.consumidor.gov.br
  • Banco Central do Brasil: https://www.bcb.gov.br
Tags: dinheiroEconomianome sujo

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