Se você tem R$ 200 mil disponíveis para investir, o caminho que escolher pode determinar uma diferença expressiva nos seus rendimentos ao longo dos anos. O educador financeiro Alberto Pompeu explica que muitos brasileiros ainda deixam esse valor parado na poupança, perdendo boas oportunidades.
Neste artigo, vamos analisar três caminhos possíveis para quem busca rendimento com segurança e liberdade de resgate. Acompanhe e entenda como potencializar o retorno com estratégias simples e acessíveis.
Vale a pena deixar R$ 200 mil na poupança?
Segundo Pompeu, essa é a escolha de 83% dos brasileiros. Mas não é a mais vantajosa. Investindo esse valor na poupança, o rendimento mensal gira em torno de R$ 1.000 livres de impostos. Embora seguro, esse tipo de aplicação mal acompanha a inflação e limita a rentabilidade do capital.
Para quem busca liquidez com um retorno melhor, existem alternativas mais inteligentes que mantêm a segurança e permitem resgates a qualquer momento.
CDB ou Tesouro Selic: melhores opções para quem é conservador?
Para investidores mais cautelosos, mas que não querem perder rendimento, Pompeu recomenda o Tesouro Selic ou CDB com liquidez diária. Ambos oferecem maior rentabilidade em relação à poupança, gerando aproximadamente R$ 2.000 por mês, já descontado o imposto.
Além disso, oferecem a mesma liberdade de resgate, com proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), no caso do CDB. É o melhor caminho para quem busca praticidade com retorno mais justo.
Diversificar é mesmo a melhor estratégia?
De acordo com Alberto Pompeu, quem busca um rendimento maior e aceita um pouco mais de risco deve pensar na diversificação. Ao mesclar renda fixa com fundos imobiliários, ações e até mesmo mercado americano, é possível conquistar uma rentabilidade mensal de até R$ 2.500.

Com o tempo, essa diferença impacta diretamente no acúmulo de patrimônio. Por isso, não basta pensar no agora. O longo prazo é onde o verdadeiro crescimento acontece.
Como escolher o melhor investimento para R$ 200 mil?
O primeiro passo é definir seus objetivos: você quer liberdade financeira, aposentadoria tranquila ou apenas complementar a renda? A partir disso, escolha uma carteira que equilibre risco e liquidez. É possível começar com CDB e Tesouro Direto e, aos poucos, incluir outros ativos.
Evitar a poupança é um primeiro passo importante. Mesmo para os mais conservadores, existem opções mais vantajosas e seguras.
Fontes oficiais e referências
- Banco Central do Brasil: https://www.bcb.gov.br
- Tesouro Direto: https://www.tesourodireto.com.br
- Anbima: https://www.anbima.com.br