O envelhecimento é um processo natural, mas alguns hábitos podem acelerar seus efeitos de forma significativa. O nutricionista Matheus D’Avila (@matheusdavilanutri), que soma mais de 900 mil seguidores nas redes sociais, alerta para cinco comportamentos comuns que impactam diretamente a pele, a memória e a saúde como um todo.
Segundo ele, ao corrigir essas práticas no dia a dia é possível preservar a vitalidade, melhorar a imunidade e até retardar sinais visíveis do envelhecimento, como rugas e flacidez.
Dormir menos de 7 horas realmente envelhece?
Sim. O sono insuficiente aumenta os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, que contribui para a perda de colágeno e flacidez da pele. Além disso, dormir pouco prejudica a memória e reduz a capacidade de recuperação celular.
A recomendação de especialistas em saúde é manter uma rotina de sono regular, com pelo menos sete a oito horas por noite, garantindo descanso físico e mental adequado.
Por que o açúcar em excesso prejudica a pele?
O consumo elevado de açúcar danifica fibras essenciais como o colágeno e a elastina. Esse processo, chamado glicação, compromete a firmeza da pele e antecipa o aparecimento de rugas.
Além do aspecto estético, o excesso de açúcar está associado ao aumento do risco de obesidade, diabetes tipo 2 e outras doenças crônicas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Qual a relação entre estresse e envelhecimento celular?
O estresse diário libera substâncias que encurtam os telômeros, estruturas localizadas nas extremidades dos cromossomos. Como os telômeros funcionam como um “relógio biológico”, seu encurtamento acelera o envelhecimento celular.
Práticas como exercícios físicos, meditação e respiração profunda ajudam a reduzir os impactos do estresse e preservam a saúde a longo prazo.
Sol de menos ou sol demais: qual o equilíbrio?
A falta de exposição solar reduz a produção de vitamina D, essencial para a saúde óssea, imunidade e prevenção de doenças. Por outro lado, o excesso de sol acelera o envelhecimento da pele e aumenta o risco de câncer cutâneo.

Por isso, o equilíbrio é fundamental: a recomendação médica é se expor ao sol por curtos períodos, preferencialmente antes das 10h e após as 16h, sempre com proteção solar adequada.
Por que o sedentarismo acelera o envelhecimento?
A falta de atividade física reduz a massa muscular, piora a mobilidade, causa fadiga excessiva e acelera o envelhecimento celular. Além disso, o sedentarismo aumenta o risco de doenças cardiovasculares, diabetes e osteoporose.
O ideal é manter uma rotina regular de exercícios aeróbicos e de fortalecimento muscular, adaptada a cada fase da vida. Mesmo caminhadas leves já trazem benefícios significativos.
Links oficiais
- Organização Mundial da Saúde (OMS): https://www.who.int
- Ministério da Saúde – Saúde do Idoso: https://www.gov.br/saude
- Sociedade Brasileira de Dermatologia: https://www.sbd.org.br
É possível reverter os efeitos do envelhecimento?
Segundo Matheus D’Avila, adotar novos hábitos pode transformar a forma como o corpo envelhece. Dormir melhor, controlar o estresse, praticar exercícios, equilibrar a exposição solar e reduzir o consumo de açúcar são passos simples que fazem diferença.
O envelhecimento é inevitável, mas cuidar do estilo de vida é a chave para viver mais e melhor. Pequenas mudanças hoje podem garantir vitalidade e qualidade de vida no futuro.