O Brasil possui atualmente 15 cidades que superam a marca de 1 milhão de habitantes. Esse grupo concentra uma parcela significativa da população nacional. Aqui, exploraremos detalhes sobre essas cidades, seus crescimentos e desafios.
- Importância das cidades não-capitais.
- Cidades com declínio populacional recente.
- Tendências futuras segundo o IBGE.
Quais são as cidades brasileiras com mais de 1 milhão de habitantes?
Segundo estimativas recentes do IBGE, as cidades brasileiras com mais de 1 milhão de habitantes são:
- São Paulo: 11,9 milhões
- Rio de Janeiro: 6,7 milhões
- Brasília: 3,0 milhões
- Fortaleza: 2,6 milhões
- Salvador: 2,6 milhões
- Belo Horizonte: 2,4 milhões
- Manaus: 2,3 milhões
- Curitiba: 1,8 milhão
- Recife: 1,6 milhão
- Goiânia: 1,5 milhão
- Belém: 1,4 milhão
- Porto Alegre: 1,4 milhão
- Guarulhos (SP): 1,3 milhão
- Campinas (SP): 1,2 milhão
- São Luís: 1,1 milhão

Das 15 cidades acima, apenas duas não são capitais: Guarulhos e Campinas, ambas localizadas no estado de São Paulo. A cidade de São Paulo, por sua vez, lidera com expressivos 11,9 milhões de habitantes, sendo a maior do Brasil.
Por que algumas capitais estão perdendo população?
Apesar do Brasil apresentar crescimento populacional de um ano para o outro, cinco capitais tiveram redução no número de habitantes entre 2024 e 2025: Salvador (-0,18%), Belo Horizonte (-0,02%), Belém (-0,09%), Porto Alegre (-0,04%) e Natal (-0,14%). Com 784,2 mil habitantes, Natal não está entre as 15 cidades mais populosas do país.
O gerente de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica do IBGE, Marcio Minamiguchi, explica que a perda de população está relacionada à conurbação e à interligação com cidades vizinhas. “As capitais maiores, esses municípios mais centrais, em geral têm um entorno mais conurbado e perdem população para ele. O crescimento vai do centro para a periferia. Entre as capitais que perderam população, com exceção de Salvador, houve aumento de habitantes na respectiva região metropolitana”, afirma Minamiguchi.
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Como o crescimento populacional impacta as regiões metropolitanas?
O Brasil possui atualmente 30 regiões metropolitanas, que concentram cerca de 103,5 milhões de pessoas, o equivalente a 48,5% de toda a população nacional. As maiores são a Região Metropolitana de São Paulo (21,6 milhões), do Rio de Janeiro (12,9 milhões) e de Belo Horizonte (6 milhões). O contínuo crescimento dessas áreas impacta fortemente sua infraestrutura, serviços públicos e economia regional.

Quais são as projeções populacionais do IBGE para o futuro?
De acordo com o IBGE, a metodologia para estimativa populacional parte do último censo realizado, além de dados sobre taxas de mortalidade e natalidade. Projeções indicam que o crescimento da população brasileira persistirá até 2041, atingindo 220,43 milhões de habitantes. A partir de 2042, a tendência é de queda, chegando a 199,2 milhões em 2070. As estimativas populacionais do IBGE também são fundamentais para cálculos do Fundo de Participação de Estados e Municípios.
Dica rápida: Entenda como as projeções de crescimento são feitas pelo IBGE a partir de dados atuais.
Futuro Demográfico do Brasil
- O Brasil ainda verá crescimento populacional por mais duas décadas.
- Cidades metropolitanas continuarão crescendo em influência e tamanho.
- A migração interna está redefinindo a paisagem urbana brasileira.
Além dos grandes centros, o Brasil também abriga cidades pequenas: são 26 com menos de 1,5 mil habitantes, sendo quatro delas com menos de mil moradores—Serra da Saudade (MG), Anhanguera (GO), Borá (SP) e Araguainha (MT).
Com estas informações, é possível ter um panorama claro de como a população brasileira está distribuída e como isso influenciará o futuro do país tanto socialmente quanto economicamente.