Não é o mesmo cortar o cabelo em diferentes idades, especialmente quando falamos de estilos de cortes de cabelo para mulheres com mais de 60 anos. A cada ano que passa, vários elementos entram em jogo para definir qual estilo é o mais adequado, desde o formato do rosto até a qualidade dos fios, passando pelo estilo pessoal e, claro, a idade. Nessa fase da vida, o cabelo sofre mudanças, como o aparecimento de fios brancos e alterações na textura e densidade, o que influencia significativamente na escolha do corte. Assim aponta Eduardo Sánchez, diretor de um salão renomado, afirmando que antes tudo era possível com o cabelo, mas a partir de certa idade, é preciso considerar a qualidade dos fios ao escolher um corte.
De acordo com Eduardo Sánchez, o passar do tempo leva a um afinamento do cabelo que influencia na escolha do corte. Esse fenômeno deve ser complementado com o estilo geral da pessoa, levando em conta seu volume e altura, menciona Tomás Sierra, diretor de outro salão reconhecido. À medida que envelhecemos, minimizar o esforço diário no cuidado do cabelo torna-se crucial, o que faz com que seja vital considerar quanto se pode ou quer investir na manutenção do penteado. Tomás Sierra enfatiza ainda que o objetivo não é apenas realçar a aparência, mas facilitar o dia a dia. Essa reflexão se traduz em estilos que favorecem a textura e a qualidade dos fios de forma prática e estética.
Quais estilos de corte são mais indicados para mulheres acima dos 60 anos?
Com base nas recomendações dos especialistas, os cortes na altura dos ombros são uma excelente opção para manter o volume e o movimento dos fios sem sacrificar a saúde capilar. Estilos como o carré ou o bob permitem uma variedade de possibilidades. Celebridades como Jane Fonda e Carolina de Mônaco servem de inspiração com seus cortes icônicos que se encaixam nesse perfil. Meryl Streep, outra figura de destaque, já mostrou como um long bob pode ser altamente favorecedor.
O corte pixie é uma boa escolha para mulheres maduras?
Para quem prefere estilos mais curtos, o corte pixie e suas variações assimétricas recebem elogios por sua capacidade de realçar as feições do rosto e sua facilidade de manutenção. Sharon Stone é uma figura emblemática neste sentido, sendo sua escolha pelo corte pixie uma constante fonte de inspiração nos salões de beleza. Partindo de um design mais longo no topo e mais curto nas laterais, geralmente é estilizado com um acabamento messy, oferecendo um visual moderno e jovial, ideal para ressaltar a estrutura facial.

Como o tom do cabelo influencia para mulheres acima dos 60?
Além do corte, a cor é um fator-chave que não deve ser esquecido. Eduardo Sánchez e Tomás Sierra sugerem brincar com tons mais claros. Isso inclui o uso de mechas estratégicas para suavizar a aparência dos fios e adaptá-los às mudanças da pele. Tonalidades loiras, por exemplo, ajudam a suavizar as feições e são menos exigentes quanto à manutenção da raiz se comparadas aos tons mais escuros, como o castanho, que requer mais atenção para evitar contrastes abruptos.
No final das contas, as mulheres que optam por manter os fios em tons prateados ou naturais enfrentam desafios extras, sobretudo por precisarem manter o cabelo branco ou platinado livre de amarelecimento indesejado. Nessas situações, o ideal é apostar em cortes e estilos que não exijam fios demasiadamente longos, como propõe Lyn Slater ao defender o cabelo prateado, com cortes estruturados que agregam personalidade sem abrir mão do estilo.
O que considerar ao escolher um corte de cabelo após os 60 anos?
Independentemente das preferências de cada mulher, o essencial é encontrar um corte com o qual se sinta plena e segura. Consultar estilistas de confiança e experimentar diferentes estilos e cores pode ser a chave para atingir o visual que melhor realce sua beleza natural, sem abrir mão do conforto ou do prazer estético.