A Síndrome das Pernas Inquietas (SPI) é um distúrbio neurológico que causa uma necessidade irresistível de mover as pernas, frequentemente associado a sensações desconfortáveis. Apesar de ser muitas vezes vista como ‘mania’, a Síndrome das Pernas Inquietas é uma condição real que pode impactar severamente a qualidade de vida.
- Sintomas incluem formigueiro, comichão interna e sensação de choque elétrico.
- Mais comum em adultos acima dos 40 anos e mulheres, especialmente na gravidez.
- Afeta o sono, levando à fadiga e a problemas de saúde mental.
O que é a síndrome das pernas inquietas?
A Síndrome das Pernas Inquietas é caracterizada por uma necessidade incontrolável de mover as pernas, acompanhada por sensações como formigueiro e comichão interna. Estes sintomas pioram em repouso, especialmente à noite, mas melhoram com o movimento. O distúrbio pode ter impacto ao longo do tempo, especialmente em ambientes como o Brasil, onde a população está envelhecendo.
Quem pode desenvolver a SPI?
A SPI pode afetar qualquer pessoa, mas é mais comum em pessoas acima dos 40 anos, mulheres grávidas e indivíduos com antecedentes familiares do distúrbio. Fatores genéticos frequentemente desempenham um papel significativo. Estudos em centros médicos como o Hospital das Clínicas de São Paulo reforçam a tendência de maior incidência entre mulheres.

Como a SPI afeta o sono?
Uma das maiores preocupações da SPI é a interrupção do sono. A necessidade frequente de mexer as pernas pode levar a despertares noturnos, contribuindo para fadiga diurna e maior risco de depressão. Instituições como a Sociedade Brasileira do Sono destacam que distúrbios do sono associados à Síndrome das Pernas Inquietas podem prejudicar o desempenho em atividades diárias.
Quando é recomendado procurar ajuda médica?
Sintomas como desconforto nas pernas podem não ser sempre sinais de SPI. No entanto, é crucial buscar ajuda médica se os sintomas ocorrerem duas vezes por semana ou mais, especialmente se interferirem no sono ou na qualidade de vida. Profissionais da Organização Mundial da Saúde reforçam que o diagnóstico precoce pode reduzir consequências negativas à saúde mental.
Existem maneiras de aliviar os sintomas da SPI?
Não há cura definitiva para a SPI, mas existem métodos para atenuar o desconforto. Em situações graves, medicamentos para regular dopamina ou ferro podem ser prescritos. Recomenda-se também mudanças no estilo de vida, conforme orientações do Ministério da Saúde, com prática de exercícios leves e bons hábitos de sono.
Viagens longas podem piorar a SPI?
As viagens longas podem agravar os sintomas da SPI, pois exigem que a pessoa permaneça sentada por períodos prolongados. Levantar-se e mover-se ocasionalmente pode ajudar a aliviar os sintomas. Aeroportos como o de Guarulhos e companhias aéreas já incluem recomendações para passageiros identificados com o distúrbio em suas viagens de longa distância.
É preciso buscar assistência para a SPI?
Sentir necessidade de mexer as pernas frequentemente, não é motivo de alarme. Porém, quando isso interfere no sono ou nas atividades diárias, pode ser necessário buscar orientação médica. Especialistas indicam que consultas com neurologistas em hospitais como o Albert Einstein podem ser úteis para diagnóstico e tratamento adequado.
- A SPI é um distúrbio real que exige atenção médica quando interfere no descanso.
- É uma condição comum que impacta a saúde mental.
- Atenção médica é essencial para melhorar a qualidade de vida dos afetados.