Estado de Minas - Em foco
Gerais Política Economia Nacional Internacional Cultura Degusta Turismo
Sem resultado
Veja todos os resultados
Assine Entrar
Estado de Minas - Em foco
Gerais Política Economia Nacional Internacional Cultura Degusta Turismo
Sem resultado
Veja todos os resultados
Assine Entrar
Estado de Minas - Em foco
Sem resultado
Veja todos os resultados
Início Curiosidades

“Não se aplica a quem tem ciclo menstrual” trabalhadoras sofrem com norma de retorno ao trabalho

André Rangel  Por André Rangel 
12/09/2025
Em Curiosidades, Notícias
Mulher esgotada - Créditos: depositphotos.com / VadimVasenin

Mulher esgotada - Créditos: depositphotos.com / VadimVasenin

Em 2025, o Brasil ainda carece de uma regulamentação federal consolidada sobre a licença menstrual. Esse direito vem ganhando atenção do governo e de organizações de saúde. Contudo, a legislação trabalhista atual não prevê normas específicas para facilitar o retorno ao trabalho para as mulheres que enfrentam dores intensas durante o ciclo.

  • A legislação vigente não contempla formalmente a licença menstrual.
  • Trabalhadoras dependem de atestados médicos para licença remunerada.
  • Propostas legislativas buscam conceder até três dias de licença mensal.

Como está a legislação atual e quais são os desafios na licença menstrual?

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) não reconhece oficialmente a licença menstrual. Mulheres com condições como endometriose precisam de atestados médicos para obter licença remunerada. Isso limita o reconhecimento dos impactos do ciclo menstrual na produtividade e bem-estar.

Na Câmara dos Deputados, projetos de lei propõem três dias de licença menstrual remunerada por mês, mas ainda não foram aprovados. Em comparação, outros países da Ásia e da Europa já apresentam legislações mais avançadas sobre o tema, o que passa a alimentar discussões internacionais sobre igualdade e dignidade no trabalho.

Como funciona o procedimento para concessão de atestados médicos?

O atestado médico segue as normas gerais trabalhistas. Se os sintomas forem incapacitantes, a avaliação médica é necessária. O atestado emitido vai justificar a ausência do trabalho, garantindo licença remunerada conforme legislação vigente.

LeiaTambém

Banco é condenado a pagar R$ 1 Milhão a funcionário após 30 anos de trabalho

Banco é condenado a pagar R$ 1 Milhão a funcionário após 30 anos de trabalho

02/10/2025
A data da mudança de horário agora é oficial, veja como ela pode afetar a rotina

A data da mudança de horário agora é oficial, veja como ela pode afetar a rotina

02/10/2025
Saiba como vai ficar o clima no Brasil em outubro e como vai afetar sua rotina

Saiba como vai ficar o clima no Brasil em outubro e como vai afetar sua rotina

02/10/2025
Especialistas revelam o suplemento que transforma o corpo das mulheres

Especialistas revelam o suplemento que transforma o corpo das mulheres

01/10/2025
mulher pedindo ajuda no trabalho – Créditos: depositphotos.com / focuspocusltd

Atualmente, não há norma específica que automatize esse processo exclusivamente para cólicas menstruais sem avaliação clínica. No entanto, algumas plataformas digitais especializadas em saúde laboral, como o Conselho Nacional de Saúde, estão discutindo a possibilidade de modernizar esses procedimentos por meio da digitalização de processos e prontuários.

Que iniciativas as empresas têm adotado e como é o retorno ao trabalho?

Algumas empresas adotam políticas internas de flexibilização, oferecendo licenças menstruais ou home office. Mesmo assim, tais medidas são voluntárias e não universais, evidenciando a necessidade de regulamentação clara. Grandes companhias como Unilever Brasil e Natura têm se destacado ao iniciar projetos-piloto sobre o tema, servindo de referência para o mercado brasileiro e internacional.

Em termos de retorno ao trabalho, debates sobre saúde mental são crescentes. A Norma Regulamentadora NR-1 inclui avaliação de riscos psicossociais, mas sua fiscalização foi adiada, gerando críticas. Com o crescimento dos debates sobre ESG em 2025, a preocupação com o ambiente de trabalho saudável resulta em uma série de eventos e conferências nacionais e internacionais voltadas à saúde da mulher.

Como está a perspectiva para o futuro da saúde menstrual nas empresas?

O Ministério da Saúde promove campanhas como a “Dignidade Menstrual”, mas não intervém nas regras trabalhistas. Entidades como o Conselho Nacional de Saúde discutem a criação de um sistema de saúde ocupacional que inclua o aspecto menstrual.

Especialistas ressaltam que a ausência de legislação federal consistente reflete lacunas importantes para a saúde e direitos das mulheres no trabalho. O consenso é que sociedade e Estado precisam reconhecer oficialmente essas necessidades. Pesquisas da Organização Mundial da Saúde também são citadas em debates recentes, evidenciando benefícios à produtividade e ao clima organizacional quando temas ligados à menstruação são tratados com políticas inclusivas.

Para um ambiente laboral mais justo em 2025, o avanço na regulamentação da licença menstrual no Brasil é crucial. Isso promoverá dignidade, saúde e igualdade para as trabalhadoras que enfrentam desafios relacionados ao ciclo menstrual.

Por que a reforma na legislação menstrual é importante?

  • Crucial avançar na legislação para um ambiente de trabalho mais inclusivo.
  • A presença de propostas legislativas aponta para avanços futuros.
  • Reconhecer oficialmente as necessidades menstruais é vital para a igualdade no trabalho.

Fontes:

  • Ministério da Saúde – Campanha Dignidade Menstrual
  • Atualização da Norma Regulamentadora NR-1 sobre saúde mental e riscos psicossociais
  • Projetos de lei sobre licença menstrual na Câmara dos Deputados
  • Propostas do Conselho Nacional de Saúde para sistema nacional de saúde do trabalhador
  • Funcionamento do atestado médico para cólicas menstruais
  • Organização Mundial da Saúde – Relatórios sobre saúde da mulher e ambiente de trabalho

Tags: Brasillicença menstrualmulherestrabalho

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Estado de Minas

Política Economia Internacional Nacional Cultura Saúde e Bem Viver EM Digital Fale com EM Assine o Estado de Minas

Entretenimento

Entretenimento Famosos Séries e TV Cinema Música Trends Comportamento Gastronomia Tech Promoções

Estado de Minas

Correio Braziliense

Cidades DF Política Brasil Economia Mundo Diversão e Arte Ciência e Saúde Eu Estudante Concursos Concursos

Correio Web

No Ataque

América Atlético Cruzeiro Vôlei Futebol Nacional Futebol Internacional Esporte na Mídia Onde Assistir

Vrum

Classificados MG Classificados DF Notícias

Lugar Certo

Classificados MG Classificados DF

Jornal Aqui

Cidades Esporte Entretenimento Curiosidades

Revista Encontro

Notícias Cultura Gastrô

Tv Alterosa

Alterosa Alerta Jornal da Alterosa Alterosa Esporte

Sou BH

Tupi FM

Apresentadores Programação PodCasts Melhores da Bola Tupi

© Copyright 2025 Diários Associados.
Todos os direitos reservados.

Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Gerais
  • Política
  • Economia
  • Nacional
  • Internacional
  • DiversEM
  • Saúde
  • Colunistas
  • Cultura
  • BBB
  • Educação
  • Publicidade Legal
  • Direito e Justiça Minas
  • Regiões de Minas
  • Opinião
  • Especiais
  • #PRAENTENDER
  • Emprego
  • Charges
  • Turismo
  • Ciência
  • Feminino e Masculino
  • Degusta
  • Tecnologia
  • Esportes
  • Pensar
  • Podcast
  • No Ataque
    • América
    • Atlético
    • Cruzeiro
  • Agropecuário
  • Entretenimento
  • Horóscopo
  • Divirta-se
  • Apostas
  • Capa do Dia
  • Loterias
  • Casa e Decoração
  • Mundo Corporativo
  • Portal Uai
  • TV Alterosa
  • Parceiros
  • Blogs
  • Aqui
  • Vrum
  • Sou BH
  • Assine
  • Anuncie
  • Newsletter
  • Classificados
  • Clube do Assinante
  • EM Digital
  • Espaço do Leitor
  • Fale com o EM
  • Perguntas Frequentes
  • Publicidade Legal Aqui
  • Conteúdo Patrocinado
  • Política de privacidade

© Copyright 2025 Diários Associados.
Todos os direitos reservados.