Previsões climáticas indicam que outubro de 2025 pode trazer episódios de chuvas intensas em algumas regiões do Brasil. Há risco maior em determinados estados, especialmente aquelas que já lidam com instabilidades atmosféricas. Previsões climáticas recentes mostram padrões de irregularidade no volume de precipitação, com áreas de alerta para tempestades.
- Tendência de chuvas abaixo da média para o Norte, Centro-Oeste e parte do Nordeste.
- Regiões Sul terão acumulados acima da média, podendo sofrer alagamentos e deslizamentos.
- Estados do Sudeste e zonas litorâneas — vulneráveis a instabilidades costeiras e sistemas frontais fortes.
Quais previsões oficiais indicam mudança no padrão pluviométrico?
O INMET divulgou prognóstico agroclimático para agosto-setembro-outubro de 2025 apontando chuvas abaixo da média em diversas regiões, sugerindo déficit hídrico e menos precipitação que os padrões históricos.
No entanto, existe previsão de chuvas acima da média no Sul, especialmente em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e sul do Paraná, levantando preocupação com eventos extremos.

Que estados devem sofrer mais com chuvas fortes em outubro de 2025?
Com base nos modelos probabilísticos e dados históricos, os estados com risco elevado são:
- Rio Grande do Sul: chuvas acima da média, possibilidade de pancadas intensas e temporais isolados.
- Santa Catarina: sem regularidade, mas previsão de volumes acima da média, podendo ocorrer alagamentos pelas chuvas concentradas.
- Sul do Paraná: volume de chuva tende a exceder os padrões históricos, especialmente em áreas mais próximas à Serra e litoral.
E nos outros estados, como ficam os riscos e impactos?
No Norte, Centro-Oeste e nordeste, a previsão indica chuvas abaixo ou próximas da média, reduzindo (mas não eliminando) o risco dos índices de precipitação extremas.
Entretanto, regiões litorâneas do Nordeste como Alagoas, Sergipe e Pernambuco podem registrar volumes acima do normal, podendo haver chuvas fortes localizadas. O mesmo vale para algumas áreas de Minas Gerais e do Espírito Santo no Sudeste, onde sistemas perturbados costeiros ou frentes frias podem causar instabilidades.

Que fenômenos e condições favorecem as chuvas fortes?
Alguns fatores aumentam o risco de eventos extremos de precipitação:
- Atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) que traz umidade para o Norte e Nordeste costeiro.
- Sistemas frontais sobre o Sul e Sudeste, trazendo instabilidade com pancadas intensas.
- Volume elevado de umidade atmosférica somado ao calor, favorecendo tempestades convectivas rápidas.
Quais precauções os estados com maior risco devem tomar?
Antecipar-se aos eventos extremos pode reduzir danos e proteger vidas. Estados em alerta devem considerar:
- Fortalecer sistemas de alerta meteorológico local, preparando órgãos de Defesa Civil para temporais.
- Revisar drenagem urbana, rios e córregos, para evitar alagamentos.
- Monitorar encostas, áreas de risco de deslizamento, e orientar a população sobre evacuamentos se necessário.
Quando teremos clareza absoluta sobre os riscos e como isso se encerra naturalmente?
Modelagens e previsões probabilísticas vão sendo refinadas até o início de outubro de 2025. À medida que os sinais de desvios pluviométricos se confirmam (como anomalias na umidade, deslocamentos frontais ou intensificação da ZCIT), teremos diagnósticos mais precisos.
- Observação dos acumulados pluviométricos diários e alertas do INMET e institutos parceiros.
- Uso de mapas de risco com base em relevo, uso do solo e infraestrutura urbana.
- Preparação de comunidades vulneráveis — zonas costeiras, serranas e de várzea — para possíveis emergências.