Nos últimos anos, o golpe do CPF se tornou uma fraude cada vez mais comum com o crescente número de transações digitais. Criminosos utilizam o CPF de uma pessoa para realizar atividades ilícitas como abrir contas bancárias ou solicitar empréstimos. A Receita Federal emitiu comunicado no dia 30/01/2025 alertando para o aumento desse tipo de fraude, mas todos precisam ter atenção durante todo o ano, pois os criminosos não tiram folga. A proteção dos seus dados pessoais é essencial para evitar complicações futuras.
- O que é e como acontece o golpe do CPF?
- Quais os impactos legais e financeiros para as vítimas?
- Medidas práticas para prevenir e reagir ao golpe.
O que é o golpe do CPF e como acontece?
O golpe do CPF é uma fraude em que criminosos utilizam o número do Cadastro de Pessoa Física para executar atividades ilícitas. Isso se torna possível, principalmente, devido à disponibilidade de dados pessoais na internet.
Os golpistas acessam o CPF de várias formas, como através de vazamentos de dados e sites fraudulentos, incluindo o Serasa, que já sofreu exposições massivas de informações nos últimos anos. Técnicas como phishing, onde a vítima é induzida a fornecer seus dados em um site falso, são comuns. Outra abordagem é a engenharia social, que manipula a vítima para que forneça suas informações.
Quais os impactos legais e financeiros para as vítimas?
As vítimas do golpe do CPF podem enfrentar sérios problemas financeiros e legais. Além de dívidas inesperadas, elas podem ter seu nome incluído em listas de inadimplentes, dificultando a obtenção de crédito. Nos piores casos, é necessário recorrer ao sistema judiciário, como o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, para provar a inocência.

O processo de recuperação é longo e complicado, exigindo que a vítima demonstre que não é responsável pelas atividades fraudulentas. Isso envolve a apresentação de documentos e comunicação constante com instituições financeiras como o Banco do Brasil e órgãos de proteção ao crédito.
Como reagir em caso de suspeita de golpe do CPF?
Se alguém suspeitar ser vítima do golpe do CPF, é crucial agir rapidamente. A primeira medida é registrar um boletim de ocorrência na delegacia, seja presencialmente ou por meio do Delegacia Eletrônica. Contatar órgãos de proteção ao crédito como Serasa e SPC é essencial para alertar sobre a fraude.
Também é importante notificar as instituições financeiras para interromper qualquer atividade suspeita. Monitorar regularmente o extrato bancário e o histórico de crédito pode ajudar a identificar rapidamente transações não autorizadas, principalmente utilizando aplicativos oficiais como o da Receita Federal.
Quais são as medidas práticas para prevenir o golpe do CPF?
Para se proteger do golpe do CPF, é importante adotar práticas seguras. Evitar compartilhar o número do CPF em sites ou aplicativos desconhecidos e verificar a autenticidade dos sites antes de inserir informações pessoais são medidas fundamentais. Sempre confira se está utilizando o verdadeiro site da Receita Federal ou de bancos reconhecidos no Brasil.
Ativar notificações para movimentações financeiras em bancos e cartões de crédito pode ajudar na detecção rápida de transações suspeitas.
Atenção às comunicações em nome da Receita Federal é crucial, já que golpistas frequentemente se passam por representantes do órgão para intimidar as vítimas. Nunca forneça informações pessoais por telefone, e-mail ou aplicativos de mensagem sem uma verificação adequada da identidade do solicitante.
Quais são as principais recomendações para se proteger?
- Evitar expor seu CPF em situações desnecessárias.
- Manter o software antivírus, como o Avast, sempre atualizado em todos os dispositivos.
- Considerar a contratação de um serviço de proteção de identidade, como o Serasa Premium, para monitorar o uso do CPF.