Depois de seis anos de pausa, o Horário de Verão pode voltar ao calendário brasileiro, com possibilidade de início a partir de 16 de novembro. No entanto, a decisão oficial sobre a retomada ainda não foi confirmada pelo governo federal e segue em fase de avaliação técnica. Caso seja aprovada, a mudança impactará as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, com o objetivo de aliviar a sobrecarga elétrica no fim da tarde. Mas quais são os benefícios e desafios dessa medida?
- Economia de Energia: Reduz a pressão no sistema elétrico
- Impacto Econômico: Benefícios para setores de lazer e comércio
- Adaptações Necessárias: Ajustes em transportes e tecnologia
Por que o Horário de Verão pode voltar?
- Principal objetivo é promover a economia de energia, reduzindo o uso da iluminação artificial durante o pico de consumo entre 18h e 21h.
- Com a primavera e o aumento das temperaturas, a discussão sobre a volta do ajuste ganhou força.
- Busca no Google sobre “horário de verão 2025” cresceu mais de 400%, mostrando a expectativa da população.
- O ONS recomenda o retorno para evitar sobrecarga no sistema, podendo gerar folga de até 2 gigawatts no Sistema Interligado Nacional.
- Setores econômicos como lazer e turismo tendem a se beneficiar com mais horas de claridade.
- Pesquisa recente mostra que 58% dos brasileiros apoiam a volta do horário de verão.
Quais são os desafios da adaptação ao Horário de Verão?
- Ajuste pode afetar o ciclo biológico, causando alterações temporárias no sono, produtividade e humor.
- Empresas de transporte e tecnologia precisam adequar operações e sistemas automáticos ao novo horário.
- O uso do ar-condicionado durante as tardes pode anular parte da economia de energia.
- Na suspensão de 2019, o aumento no consumo de energia já tinha sido um fator de peso.
- Retorno é analisado como estratégia para evitar a necessidade de acionar usinas termelétricas, que são mais caras e poluentes.
Quais regiões serão afetadas e como proceder?
Caso seja aprovada pelo governo federal, a partir de uma data a ser confirmada (possivelmente em 16 de novembro), moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão adiantar seus relógios em uma hora. As regiões Norte e Nordeste não participam da mudança.

Durante quatro meses, o país ficará dividido em dois fusos horários, exigindo atenção para viagens, transmissões de TV e eventos nacionais para evitar contratempos. Caso o retorno do horário de verão seja confirmado para 2025, o início deve seguir o padrão histórico — a partir do segundo domingo de outubro —, mas ainda depende de confirmação oficial pelo governo federal.
Impactos econômicos e avaliação contínua
Do ponto de vista econômico, o Horário de Verão pode diminuir a necessidade de acionar usinas termelétricas, reduzindo custos e emissões. O Ministério de Minas e Energia informa que o tema é avaliado continuamente, monitorando o sistema elétrico e suas demandas. Técnicos do MME, ONS e entidades do setor elétrico recomendam, além do horário de verão, o fortalecimento de planos de contingência e a contratação de reserva de capacidade, com leilões específicos para garantir potência adicional nos horários de maior demanda.
Relatórios recentes do ONS reforçam que sem a implementação de medidas como o horário de verão ou novos leilões de potência, o Sistema Interligado Nacional (SIN) poderá enfrentar dificuldades para suprir a demanda nos horários de pico nos próximos cinco anos. Por isso, a discussão sobre o retorno da medida ganhou força como parte da estratégia para o equilíbrio do setor elétrico. O monitoramento de reservatórios, chuvas e projeção de consumo segue diário, e há diálogo constante com a Aneel, o Ministério do Meio Ambiente e demais órgãos federais.
Ainda não há uma definição oficial, mas fontes do governo federal indicam que a decisão sobre o retorno poderá ser tomada até o fim de setembro. Caso aprovada, a medida poderá vigorar a partir de outubro ou novembro, fortalecendo o planejamento para o verão brasileiro nas regiões abrangidas. Até lá, o cenário é observado com cautela pelos setores impactados e pelo próprio consumidor.
Resumo Final: O que esperar com a volta do Horário de Verão
- Economia de energia pode ser percebida imediatamente nas contas de luz caso a medida seja aprovada e implementada.
- O setor de lazer deve apresentar crescimento com o aumento de movimentação noturna.
- Consumidores e empresários precisam se atentar às diferenças nos fusos horários.
- A decisão final sobre o retorno da medida depende de avaliação técnica, monitoramento do setor elétrico e aval do governo federal.
Fontes: Ministério de Minas e Energia (MME), ONS, Plano de Operação Energética de 2025 (PEN 2025).