Existe a crença de que cada pessoa nasce com um número finito de batimentos cardíacos. Especialistas esclarecem que não há limite definido e que a longevidade do coração depende de fatores genéticos, hábitos de vida e saúde geral.
- Não existe evidência científica de limite de batimentos
- Frequência cardíaca média em repouso é de 60 a 100 bpm
- Estilo de vida e genética influenciam a saúde cardiovascular
O que dizem os especialistas sobre essa teoria?
Segundo cardiologistas, o coração não funciona como um “contador regressivo”. Não há um número fixo de batimentos ao longo da vida e a ideia de limite é considerada um mito popular sem base científica.
A teoria da “energia vital” sugeria que organismos teriam batimentos limitados. Estudos modernos mostram que essa hipótese carece de evidências confiáveis e não explica a variação entre indivíduos e espécies.
Como o número de batimentos varia entre diferentes espécies?
Animais com metabolismo rápido, como ratos, têm até 700 batimentos por minuto, mas vivem pouco. Já elefantes possuem frequência menor, entre 25 e 35 bpm, e têm vida longa, mostrando que a quantidade de batimentos não determina longevidade.
LeiaTambém
Curiosamente, apesar das diferenças de ritmo, tanto roedores quanto elefantes podem atingir aproximadamente um bilhão de batimentos ao longo da vida, mas isso não limita ou prediz a duração de vida.
Leia mais: Esses são os alimentos essenciais para proteger o coração e a glicemia
Quais sinais indicam envelhecimento do coração?
O envelhecimento do coração pode ser percebido por sintomas como fadiga, dispneia e arritmias. Também ocorre diminuição da variabilidade da frequência cardíaca e aumento da rigidez vascular, especialmente a partir da meia-idade.
Esses sinais são naturais e não indicam limite de batimentos, mas reforçam a importância de monitoramento médico e hábitos saudáveis para preservar a função cardíaca.
Como cuidar da saúde do coração ao longo da vida?
Adotar hábitos saudáveis é essencial para manter o coração funcionando bem. Alimentação equilibrada, exercícios regulares e sono adequado ajudam a reduzir o risco de doenças cardiovasculares e promovem longevidade.
- Manter dieta rica em frutas, vegetais e grãos integrais
- Evitar tabaco, álcool em excesso e controlar o estresse
- Realizar check-ups médicos periódicos para monitoramento