A primavera traz consigo mudanças climáticas significativas em todo o Brasil. Nesta segunda-feira, às 15h19, a estação oficialmente começa, marcada pela chegada de uma frente fria que encerra a recente onda de calor. Este fenômeno influencia todas as regiões do país, proporcionando variedade de condições climáticas que vão das chuvas intensas às temperaturas amenas. Além disso, a primavera é conhecida pelo aumento gradual das horas de luz solar, maior floração de plantas e, em algumas áreas, pelo agravamento de alergias respiratórias devido ao pólen no ar.
- Sul: Pancadas frequentes e queda de temperatura acentuada.
- Sudeste: Risco de temporais e ventos fortes com resfriamento em São Paulo.
- Centro-Oeste: Calor persistente apesar de instabilidades.
- Norte: Chuvas irregulares e sensação de abafamento.
- Nordeste: Chuvas costeiras e predomínio de tempo seco no interior.
Como a primavera afeta o Sul do Brasil?
No Sul, áreas de instabilidade trarão temporais e fortes ventos no Rio Grande do Sul pela manhã. Conforme a frente fria avança, a chuva enfraquece ao longo do dia, mas uma massa de ar polar causará uma acentuada queda de temperatura. Em Santa Catarina e no Paraná, as pancadas permanecem, diminuindo durante a noite. É comum também o surgimento de nevoeiros ao amanhecer devido à diferença de temperatura entre o solo e o ar, o que pode afetar a visibilidade nas estradas. Neste contexto, monitoramento por aplicativos meteorológicos se torna útil para motoristas e agricultores acompanharem as mudanças de tempo, garantindo maior segurança e planejamento das atividades.

O que muda no Sudeste com a chegada da primavera?
No Sudeste, a chegada da frente fria acentua o risco de temporais em São Paulo, Rio de Janeiro e partes de Minas Gerais. Ventos de até 70 km/h podem ocorrer no litoral, com temperaturas em São Paulo se tornando mais amenas. A qualidade do ar ainda é uma preocupação no norte de Minas. Nesta estação, também se observa o aumento na incidência de queimadas em áreas rurais e urbanas, especialmente durante períodos de tempo seco e baixa umidade relativa do ar. Além do clima, datas comemorativas como o início da primavera movimentam parques e jardins botânicos, onde o florescimento atrai visitantes para contemplação e fotografia da natureza renovada.
Como está o clima no Centro-Oeste nesta nova estação?
O Centro-Oeste presencia instabilidades atingindo Mato Grosso do Sul e centro-sul de Goiás, trazendo pancadas de chuva. As temperaturas caem no sul de Mato Grosso do Sul, mas o calor persiste em Goiás e no norte de Mato Grosso, mantendo a sensação térmica elevada. A primavera é crucial para o setor agrícola da região, pois marca o início do plantio de diversas culturas, tornando a distribuição das chuvas fundamental para uma boa safra. Empresas do setor de agricultura, como Embrapa, intensificam orientações técnicas aos produtores nesse período.
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Quais são as tendências para Norte e Nordeste?
Na Região Norte, a umidade mantém instabilidades com temporais isolados em estados como Amazonas e Acre, enquanto períodos secos prevalecem no sudeste do Tocantins. Além disso, a primavera marca transição para o aumento das chuvas, preparando o território para o início da estação chuvosa amazônica. Já no Nordeste, chuvas se concentram no litoral do Maranhão ao Rio Grande do Norte, com tempo seco e quente predominando no interior. O sertão nordestino, nesta época, costuma enfrentar valores muito baixos de umidade relativa do ar, o que pode favorecer problemas respiratórios e aumentar o risco de incêndios florestais. Vale lembrar que o controle desses focos de incêndio depende do trabalho de órgãos como o Ibama e da colaboração entre estados.
Quais os impactos climáticos da primavera no Brasil?
- A frente fria marca a transição para a primavera, afetando todas as regiões com diferentes condições climáticas.
- Regiões litorâneas enfrentam instabilidades e às vezes temporais, enquanto interiores experimentam calor persistente.
- As variações de temperatura e umidade durante a primavera exigem atenção para as condições de tempo seco em algumas áreas.
- O aumento das alergias respiratórias e a intensificação de queimadas são efeitos sazonais comuns do período.
- A estação favorece o florescimento de diversas espécies vegetais e a retomada das atividades agrícolas em muitas regiões, impactando positivamente desde pequenas hortas familiares até grandes propriedades abastecedoras do Mercado Municipal de São Paulo e centros urbanos de todo o país.