Pessoas com fibrilação atrial têm risco elevado de sofrer um AVC, mesmo com medicação. Um estudo recente aponta que a recorrência do infarto cerebral pode atingir níveis preocupantes neste grupo.
- Pacientes com fibrilação atrial apresentam maior risco de novos AVCs.
- Mesmo com anticoagulantes, 7% a 9% podem sofrer recorrência anual.
- Um em cada seis pacientes pode ter outro AVC em cinco anos.
Quem corre mais risco de sofrer um AVC com fibrilação atrial?
Pessoas com fibrilação atrial estão mais propensas a novos AVCs, principalmente aquelas que já tiveram um episódio anterior. A idade avançada e condições cardíacas adicionais aumentam ainda mais a vulnerabilidade.
Embora a maioria dos pacientes utilize anticoagulantes, a proteção não é total. Estudos mostram que pacientes sob medicação adequada ainda apresentam risco significativo de recorrência de AVC ao longo dos anos.

Como os medicamentos influenciam a prevenção de novos AVCs?
O uso de anticoagulantes reduz consideravelmente o risco de novos episódios, mas não elimina totalmente a possibilidade de infarto cerebral. A eficácia depende de fatores como adesão ao tratamento e controle de outras doenças.
- Entre pacientes em anticoagulantes, 7% a 9% podem ter outro AVC anualmente.
- Pacientes que não utilizam medicação têm risco médio de 4% ao ano.
- O acompanhamento médico regular é essencial para ajustar doses e monitorar efeitos.
Qual a gravidade da recorrência de AVC em quem já teve um episódio?
O estudo revela que a recorrência de AVC em pacientes com fibrilação atrial é significativa, chegando a afetar um em cada seis pacientes em cinco anos. Isso representa um risco elevado que exige atenção constante.
A recorrência tende a ser mais severa em quem apresenta múltiplos fatores de risco, como hipertensão e diabetes, reforçando a necessidade de monitoramento rigoroso e mudanças no estilo de vida.

Quais sintomas indicam que a fibrilação atrial pode levar a um AVC?
Pessoas com fibrilação atrial podem apresentar sinais como palpitações, falta de ar e fadiga. Esses sintomas podem alertar para risco aumentado de AVC, sendo fundamental buscar avaliação médica imediata.
Mesmo na ausência de sintomas graves, a arritmia aumenta a chance de distúrbios cerebrovasculares, reforçando a importância de exames periódicos para prevenção e controle da doença.
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Quais cuidados ajudam a reduzir a chance de novo AVC?
Além da medicação, existem estratégias que podem reduzir a recorrência de AVC em pacientes com fibrilação atrial. Adotar hábitos saudáveis é crucial para proteger o cérebro e o coração.
- Manter acompanhamento médico constante e ajustar doses de anticoagulantes.
- Controlar pressão arterial, glicemia e colesterol.
- Evitar tabaco, álcool em excesso e manter dieta equilibrada.