O Bradesco foi condenado a pagar mais de R$ 1 milhão a um bancário que adoeceu após anos de serviço. A decisão da Justiça do Trabalho destaca as condições adversas que levaram ao adoecimento do funcionário. A seguir, veja os principais pontos da condenação.
- Decisão judicial: Reconhecimento da culpa do banco e falha em proteger a saúde do trabalhador.
- Pagamento de indenização: Inclui pensão vitalícia e danos morais.
- Doenças ocupacionais: Ligadas ao ambiente de trabalho.
Por que o Bradesco foi condenado?
A Justiça do Trabalho reconheceu o impacto negativo de metas excessivas e condições de trabalho prejudiciais no desenvolvimento de doenças pelo bancário. O alto estresse e cobrança contribuíram significativamente para o quadro de saúde do trabalhador. O caso serviu de exemplo para outras decisões semelhantes em estados como São Paulo e Minas Gerais, que também enfrentaram situações envolvendo metas abusivas.
Dica rápida: O ambiente de trabalho deve sempre priorizar o bem-estar e a saúde dos funcionários, não apenas focar em resultados financeiros imediatos.

Quais foram as implicações da decisão?
A magistratura decidiu que o Bradesco deveria pagar mais de R$ 1 milhão, divididos entre pensão vitalícia e indenização por danos morais. O cálculo da pensão considerou a expectativa de vida do funcionário, baseada em laudo técnico. Especialistas do Tribunal Regional do Trabalho ressaltam a importância dessa decisão como indicativo para outras empresas do setor financeiro.
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Existem outros casos parecidos com o do Bradesco?
O Bradesco não é estranho à Justiça do Trabalho, tendo um histórico de condenações por problemas semelhantes. A cobrança agressiva de metas é um fator importante que frequentemente leva a ambientes de trabalho tóxicos. Outros bancos, como o Itaú Unibanco e o Banco do Brasil, também já responderam a processos com fundamento parecido.
- Assédio moral: O banco já enfrentou outras ações relacionadas, destacando a necessidade de mudanças internas.
- Metas agressivas: Repetidamente consideradas excessivas, levando ao adoecimento de colaboradores.
O que podemos aprender com este caso?
Este caso reforça a importância de balancear resultados com a saúde e o bem-estar dos colaboradores. Empresas precisam estar atentas aos sinais de desgaste e ajustar práticas de gestão. Órgãos como o Ministério do Trabalho e entidades sindicais têm ações voltadas à fiscalização de boas condições de trabalho, especialmente em grandes centros como Rio de Janeiro.
- Proteção da saúde: Fundamental na formulação de metas corporativas.
- Indenizações elevadas: Resultam de descuidos na proteção ao colaborador.
- Prevenção: Ambiente saudável previne litígios e favorece a produtividade.