Recentemente, empresas aéreas brasileiras anunciaram a cobrança de tarifas para bagagem de mão, gerando preocupação entre os passageiros. Essa mudança já vinha sendo praticada em rotas internacionais, mas agora se estende para outras operações, incluindo voos nacionais entre cidades como Rio de Janeiro e São Paulo. Vamos entender o que muda e como isso afeta você.
- Novas regras sobre bagagem de mão e suas implicações para os passageiros
- Regulações da ANAC e direitos dos consumidores
- Comparações entre as políticas de diferentes companhias aéreas
O que muda com as novas regras de bagagem de mão?
Latam e Gol passaram a cobrar tarifas para bagagem de mão em algumas rotas. A mudança exige que os passageiros paguem pela mala de rodinhas conhecida como “padrão Anac“, mesmo ela atendendo aos requisitos anteriores. Agora, é permitido viajar gratuitamente apenas com um item pessoal, como uma mochila, com medidas específicas, o que afeta principalmente quem embarca em aeroportos de grandes cidades como Brasília e Belo Horizonte.
Na prática, a nova política impacta a bagagem padrão que muitos passageiros estavam habituados a levar sem custos adicionais. Vale lembrar que a gratuidade permanece válida para bagagens que pesem até 10 kg, mas as dimensões agora são mais restritivas. Viagens para países vizinhos, como Argentina, também seguem a política das operadoras brasileiras.

O que diz a regulação da Anac?
Sob a Resolução Anac nº 400/2016, os passageiros têm o direito ao transporte gratuito de bagagens de até 10 kg. As companhias podem determinar o tamanho e o local de armazenamento dessa bagagem, mas não os custos adicionais.
Em situações de espaço limitado ou questões de segurança, a bagagem pode ser solicitada a ser despachada, sem custos ao passageiro. Essa flexibilização procura garantir tanto a segurança quanto o conforto de todos a bordo, e se aplica em voos nacionais e internacionais operados por companhias como Latam e Gol.
Como comparar as políticas de bagagem: Gol e Latam?
A Gol e a Latam implementaram tarifas similares para bagagem em determinadas rotas. A Gol, por exemplo, agora permite apenas um item pessoal de até 10 kg, enquanto a Latam adota uma política semelhante em seus voos diretos partindo do Brasil para outros destinos na América do Sul.
Essa prática já é comum em outros países, como Estados Unidos e França, e representa uma tentativa das empresas de se adequarem às novas realidades econômicas. As tarifas são apresentadas como uma forma de “recuperação financeira” do setor, um reflexo dos desafios enfrentados após eventos como a pandemia de Covid-19.
Por que se informar sobre tarifas e direitos?
É fundamental que os passageiros estejam informados sobre as diferenças nas tarifas e modalidades dos serviços aéreos. O Código de Defesa do Consumidor assegura a clareza e a transparência dessas informações, que devem ser adequadas e antecipadas, seja ao comprar pela internet em sites como Decolar.com ou no balcão da companhia.
Mantenha-se atualizado sobre suas opções e as práticas de mercado atualizadas para tomar decisões informadas sobre suas viagens e eventuais custos adicionais.
Qual a relevância das mudanças para o passageiro aéreo?
- Acesso a informações claras e antecipadas é direito do consumidor.
- Entender as novas regras ajuda a evitar surpresas e custos inesperados.
- Comparar tarifas e serviços pode favorecer uma melhor escolha para suas viagens.