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STJ determina que taxa de condomínio é do proprietário, mesmo sem a posse

Ingrid Diniz Por Ingrid Diniz
22/10/2025
Em Economia, Notícias
Taxa de condomínio é do proprietário, mesmo sem a posse do imóvel

Vista aérea de casas em Pelourinho na Bahia - Créditos: depositphotos.com / gustavofrazao

Em um recente julgamento, a 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou que a responsabilidade pelo pagamento de taxas condominiais recai sobre os proprietários assim que seus nomes constam na matrícula do imóvel, mesmo que ainda não tenham tomado posse física das chaves. Tal decisão sublinha a natureza propter rem dessa obrigação, destacando que a dívida é vinculada ao bem imóvel e não diretamente à posse, entendimento que reforça a importância do registro imobiliário.

O caso que culminou nesta decisão teve início por meio de uma ação movida por um condomínio que buscava receber débitos em aberto de taxas condominiais anteriores à entrega efetiva das chaves aos compradores de um imóvel. Embora os compradores figurassem como proprietários na matrícula do imóvel, argumentaram que, sem a posse real e entrega das chaves, não poderiam ser responsabilizados pelo pagamento dessas despesas. Todavia, a decisão do STJ apontou para a inação de proporcionar qualquer alívio nesse sentido, uma vez que a titularidade registrada implica automaticamente na responsabilidade financeira pelo condomínio.

Por que os proprietários são responsáveis antes mesmo de terem as chaves?

O guia das leis estaduais que protegem você e sua família
Lei – Créditos: depositphotos.com / md3d

A questão central no julgamento dizia respeito à conexão entre a titularidade do imóvel e as obrigações a ela vinculadas. A natureza propter rem das taxas condominiais indica que a dívida é inerente ao imóvel, transferindo-se automaticamente juntamente com a titularidade formal do bem. Assim, o reconhecimento da propriedade pela matrícula já estabelece as bases para essa obrigação, independentemente de qualquer ocupação ou uso do espaço.

Esse posicionamento foi reforçado com base na decisão anterior do STJ que menciona que tanto o proprietário registrado quanto aquela pessoa que ocupa o imóvel, mesmo com uma venda não oficializada, são responsáveis pelas cotas de condomínio. Isso aponta para um entendimento onde a segurança jurídica do registro imobiliário prevalece sobre o estado de posse do imóvel.

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Quais são as implicações desta decisão para os compradores de imóveis?

Para futuros compradores de imóveis, a decisão do STJ traz um alerta crítico: o registro do nome na matrícula do imóvel acarreta responsabilidades financeiras, mesmo que a posse não tenha sido materializada por meio da entrega das chaves. Isso significa que, ao proceder com a compra e a efetivação do registro, o comprador deve estar ciente de que as obrigações de pagamento de condomínio se iniciam a partir desse momento.

Além disso, caso existam quaisquer atrasos na entrega do imóvel por parte da construtora ou vendedor, os compradores podem ter que buscar compensações diretamente contra essas entidades. No entanto, tais questões não isentam o novo proprietário de suas obrigações frente ao condomínio, assegurando que o condomínio mantém suas bases financeiras independentes dos obstáculos enfrentados pelos compradores no processo de aquisição.

Leia mais: O que muda nas abordagens policiais após a nova decisão do STJ

Como os condomínios podem proceder diante desse cenário?

Os condomínios devem estar preparados para reivindicar seus direitos de recebimento das taxas condominiais diretamente dos proprietários registrados, apoiando-se nas decisões judiciais que solidificam essa prática. Mesmo que haja um debate sobre quem de fato tem posse, a matrícula do imóvel é a base para essa exigência.

Em casos de não pagamento, o condomínio pode utilizar meios jurídicos, como a execução de título extrajudicial, para garantir o recebimento dessas taxas, o que favorece a manutenção ordenada dos recursos do condomínio. Essa estrutura jurídica ajuda a prevenir conflitos e assegurar que as responsabilidades financeiras associadas ao imóvel sejam cumpridas conforme esperado.

Em suma, a decisão do STJ fortalece a visão de que as cotas condominiais são vinculadas à propriedade e ao detentor registrado do imóvel, garantindo que a execução de tais obrigações não seja prejudicada por circunstâncias de posse ou entrega. Este entendimento serve como um marco na interpretação das responsabilidades de proprietários e reforça o papel central do registro imobiliário nas relações condominiais.

Tags: condomíniopagamentoSTJ

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