A partir deste sábado, o Banco Central (BC) iniciará o bloqueio de chaves Pix envolvidas em golpes e fraudes, baseado em informações prestadas pelas instituições financeiras. Essa nova medida visa aumentar a segurança do sistema de pagamentos instantâneos.
- Reforço nas medidas de segurança do Pix.
- Limite de transferências para prevenir fraudes.
- Procedimento consultado e definido no Fórum Pix.
Como funciona o bloqueio de chaves pix?
As chaves consideradas suspeitas serão bloqueadas pelo BC, com base em informações fornecidas pelas próprias instituições financeiras integrantes do sistema Pix. Esse procedimento busca identificar possíveis fraudes de forma proativa.
O bloqueio pode ser temporário ou definitivo, dependendo da gravidade e recorrência da suspeita de fraude. Após o bloqueio, o usuário afetado será notificado por sua instituição financeira, podendo recorrer ou apresentar informações adicionais caso acredite ser um engano. A medida visa melhorar a eficiência na identificação de fraudes e impedir que recursos ilícitos circulem pelo sistema.
Quais são as novas medidas de segurança do BC?
Além do bloqueio das chaves, o BC limitou transferências via Pix e TED para instituições de pagamento não autorizadas, em até R$ 15 mil. Essa medida surgiu após operações contra a lavagem de dinheiro.

Outra novidade é o aprimoramento nos sistemas de monitoramento e análise de riscos das operações, permitindo uma detecção mais rápida de movimentações atípicas. O Banco Central também tem promovido campanhas para conscientizar os usuários sobre boas práticas de segurança digital, como não compartilhar senhas e desconfiar de solicitações de transferências suspeitas.
Qual o impacto das operações policial e financeira?
Operações como Carbono Oculto, Quasar e Tank resultaram na identificação movimentações financeiras que somam mais de R$ 50 bilhões. Tais investigações incentivaram o reforço das normas de segurança do Pix.
Essas operações evidenciaram a necessidade de respostas rápidas e eficazes do sistema financeiro nacional frente à complexidade das fraudes. O cenário motivou o Banco Central e demais órgãos a intensificarem o intercâmbio de informações entre instituições financeiras, facilitando a cooperação em tempo real para conter golpes em andamento e rastrear recursos de origem ilícita.
Análise do Mecanismo Especial de Devolução (MED)
O BC também determinou que as instituições financeiras ofereçam um botão de contestação de transações Pix em seus aplicativos, tornando o Mecanismo Especial de Devolução (MED) totalmente digital.
Essa inovação permite que usuários contestem transações de forma simples e ágil, diretamente pelo aplicativo, reduzindo burocracias e agilizando o processo de recuperação de valores em caso de fraude. O MED está se tornando um aliado importante para os consumidores, garantindo mais transparência e rapidez nas situações de suspeita.
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Principais benefícios das novas regras do Banco Central
- Fortalecimento da segurança no uso do Pix.
- Prevenção proativa contra fraudes e golpes.
- Facilidade de contestação de transações suspeitas.
As novas regras do BC representam um avanço crucial na proteção dos usuários do Pix, promovendo um ambiente mais seguro e confiável para as transações financeiras instantâneas.
Com essas mudanças, espera-se uma diminuição significativa nos casos de fraudes e maior confiança dos brasileiros no sistema de pagamentos instantâneos, reforçando o compromisso do Banco Central com a inovação e a segurança no setor financeiro nacional.




