No dia 20 de outubro de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou o lançamento do programa Reforma Casa Brasil, que tem como objetivo proporcionar crédito acessível e condições facilitadas para famílias brasileiras reformarem, ampliarem ou melhorarem suas residências.
Quais impactos econômicos são esperados?
A implantação do Reforma Casa Brasil tem potencial para estimular a economia local por meio da geração de empregos e movimentação do comércio de materiais de construção. Com um orçamento de R$ 40 bilhões, a expectativa é de um impacto substancial não apenas para famílias contempladas, mas também para pequenos empresários e profissionais liberais do setor.
Esse aquecimento no setor da construção civil deve gerar os seguintes efeitos positivos:

- Aumento da oferta de vagas de trabalho locais e regionais
- Aquecimento das vendas em lojas de materiais de construção
- Movimentação de prestadores de serviços como pedreiros e eletricistas
- Reforço da renda em comunidades atendidas e circulação de capital
Quem pode participar e como se inscreve?
O Reforma Casa Brasil contempla principalmente famílias de renda até R$ 9,6 mil por mês, que terão acesso à maior parte dos recursos, enquanto famílias de renda superior também terão espaço, porém com condições diferenciadas. O financiamento é proporcional à renda e realizado pela Caixa Econômica Federal, estimulando equidade no acesso ao crédito.
Para participar, é necessário realizar a inscrição pelo portal oficial da Caixa ou usar o aplicativo. O processo foi desenvolvido para ser digital e acessível visando facilitar a adesão em todo o país. Além disso, pessoas que tenham imóvel residencial próprio, regularizado, e estejam em dia com obrigações fiscais podem se beneficiar desta iniciativa.
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Como são definidos os juros por renda?
O programa oferece linhas de crédito com juros diferenciados de acordo com a renda familiar para garantir que mais brasileiros possam reformar suas casas com condições justas. As menores taxas partem de 1,17% ao mês para quem ganha até R$ 3.200. Já famílias com renda um pouco superior pagam juros de até 1,95% ao mês.
Para rendimentos acima de R$ 9.600 mensais, as taxas são fixadas diretamente pela Caixa Econômica, permitindo negociação conforme o perfil financeiro da família. Essa estrutura busca promover a inclusão financeira e reduzir desigualdades regionais.
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O que será feito para o programa ter sucesso?
O governo pretende ampliar a divulgação do programa e facilitar o processo para as famílias interessadas. Parcerias com municípios, associações e entidades da construção civil também estão nos planos para aumentar o alcance e assegurar transparência na distribuição dos recursos.
Entre as próximas ações estão previstas campanhas educativas, treinamentos para agentes financeiros e criação de canais de atendimento. Essas medidas visam garantir eficiência e confiança das famílias brasileiras em todas as etapas do programa. Ainda, estão previstas ações itinerantes para alcançar populações em áreas rurais e periferias urbanas, fortalecendo o acesso ao crédito em diferentes regiões do país.




