No dia 5 de novembro de 2025, quem aprecia o céu noturno terá um motivo especial para olhar para cima: a Lua cheia será uma superlua, tornando-se maior e mais brilhante do que o habitual, e trazendo consigo relevância científica e cultural.
O que é a superlua e por que ela é especial?
A superlua ocorre quando a Lua cheia coincide com seu ponto mais próximo da Terra, o chamado perigeu. Este fenômeno celeste faz com que nosso satélite natural pareça significativamente maior e mais claro nos céus.
O termo foi popularizado pelo colunista Marcelo Zurita e, embora seja mais popular do que técnico, a expressão superlua se tornou uma forma de atrair o interesse do público para os fenômenos lunares e ajudar na divulgação científica.
Algumas características tornam a superlua especialmente notável em relação às luas cheias comuns, conforme listamos abaixo:
- Diferença de até 7,9% no tamanho aparente da Lua.
- Brilho até 16% mais intenso do que o normal.
- Ocorrência no perigeu lunar.
- Influência perceptível nas marés.
Superlua tem origem científica ou astrológica?
O conceito de superlua tem influências tanto na ciência quanto em tradições astrológicas. Nos últimos anos, a expressão passou a ser mais discutida em meios acadêmicos, enriquecendo o debate sobre fenômenos lunares.
De acordo com a NASA, o fenômeno provoca marés mais altas e pode ser melhor observado ao entardecer, quando a Lua está no horizonte, ampliando sua presença visual e o fascínio dos fãs de astronomia.
Quais são os nomes das luas cheias ao longo do ano?
As luas cheias de cada mês recebem nomes tradicionais que auxiliam na identificação dos ciclos lunares e preservam costumes populares. O Old Farmer’s Almanac é referência na atribuição dessas designações nos países de língua inglesa.

Veja abaixo todos os nomes tradicionais dados às luas cheias ao longo do ano, segundo o Old Farmer’s Almanac, incluindo a superlua de novembro em 2025:
- Janeiro: Wolf Moon (Lua do Lobo)
- Fevereiro: Snow Moon (Lua de Neve)
- Março: Worm Moon (Lua das Minhocas)
- Abril: Pink Moon (Lua Rosa)
- Maio: Flower Moon (Lua das Flores)
- Junho: Strawberry Moon (Lua de Morango)
- Julho: Buck Moon (Lua dos Cervos)
- Agosto: Sturgeon Moon (Lua do Esturjão)
- Setembro: Corn Moon ou Harvest Moon (Lua do Milho ou da Colheita, dependendo do ano)
- Outubro: Hunter’s Moon (Lua do Caçador)
- Novembro: Beaver Moon (Lua do Castor) – Superlua
- Dezembro: Cold Moon (Lua Fria)
Quais são as tradições e culturas relacionadas à superlua?
A superlua de novembro, também denominada Lua do Caçador, está relacionada a tradição de caça que aproveitavam a luz intensa após a colheita. Diversos povos atribuem significados e nomes próprios a este evento.
Na China, a lua cheia de novembro recebe o nome de Lua Branca. Na tradição wicca, é chamada de Lua da Neve, e para o povo Cherokee é conhecida como Lua do Comércio, cada qual valorizando o fenômeno de acordo com suas crenças e costumes.
Por que a superlua é relevante para ciência e cultura?
A superlua inspira a contemplação do céu, fomenta o interesse pela astronomia e contribui para o estudo de fenômenos naturais como as marés. Ao mesmo tempo, conecta gerações a partir de rituais e interpretações ancestrais.
Este fenômeno propicia inúmeras oportunidades educativas e culturais, e, para facilitar o entendimento de sua importância, listamos alguns pontos de destaque:
- Oferece suporte a pesquisas sobre o movimento lunar e seus efeitos físicos.
- Valoriza o patrimônio cultural e as narrativas históricas associadas à Lua.
- Incentiva a observação e fotografia astronômica.




