A Reforma da Previdência aprovada em 2019 trouxe mudanças contínuas para os trabalhadores brasileiros, com novas exigências previstas para 2026 que visam adaptar o sistema de aposentadoria a realidades econômicas e demográficas do país.
Por que a idade aumenta nos próximos anos?
O aumento da expectativa de vida da população brasileira é um dos principais fatores para o ajuste das regras. Como as pessoas tendem a viver mais, é necessário um período maior de contribuição para equilibrar as contas públicas e garantir a sustentabilidade dos pagamentos futuros.
Em 2026, mulheres precisarão de 59 anos e 6 meses e homens de 64 anos e 6 meses, além dos respectivos tempos de contribuição de 30 e 35 anos, até atingirem, futuramente, os 62 e 65 anos como idades mínimas fixas.
Quem será afetado pelas novas regras?
Os trabalhadores mais impactados são aqueles que não conseguirem atingir os requisitos das regras de transição em 2025 e precisarão acompanhar de perto seu progresso. Planejar-se com antecedência faz diferença para garantir que os critérios necessários sejam preenchidos antes das próximas alterações.

Pessoas próximas de completar tempo ou idade para aposentadoria devem ficar atentas aos seus registros, pois um ano pode representar mudanças significativas nas exigências e condições de acesso ao benefício.
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Quais são as regras de transição válidas?
Além do ajuste pela idade mínima, existem várias regras de transição atingindo diferentes perfis profissionais, permitindo flexibilidade nas escolhas. A seguir, veja as principais modalidades ainda em vigor trazidas pela reforma de 2019:
- Regra dos pontos: soma da idade e do tempo de contribuição, elevando o total necessário anualmente.
- Pedágio de 50%: para quem estava muito próximo do tempo de contribuição em 2019, sem necessidade de idade mínima.
- Pedágio de 100%: exige cumprir o dobro do tempo que faltava em 2019, junto a uma idade mínima determinada.
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Como planejar e garantir seus direitos?
Com regras variadas e contínuas mudanças, planejar a aposentadoria tornou-se uma necessidade para o trabalhador brasileiro. Recursos como o portal Meu INSS auxiliam no acompanhamento das contribuições e na simulação de cenários, mas é importante buscar orientação especializada para evitar surpresas e corrigir informações inconsistentes no cadastro.
A tendência de envelhecimento da população exigirá decisões cada vez mais cuidadosas para garantir o recebimento do benefício e a manutenção de direitos. Além disso, acompanhar frequentemente as atualizações legislativas e considerar a contratação de um planejamento previdenciário individualizado pode representar uma vantagem estratégica.




