A sensação de Falta de Energia no cotidiano é uma experiência comum que muitos enfrentam, e suas causas podem ser bastante diversificadas. Essa condição é frequentemente relacionada a uma série de fatores multifatoriais que incluem desde maus hábitos de sono até problemas nutricionais. Dormir mal pode resultar em uma recuperação inadequada do corpo, enquanto desequilíbrios na dieta podem comprometer o fornecimento de nutrientes essenciais para o organismo. Além disso, o estresse e a ansiedade, componentes comuns da saúde mental moderna, também podem drenar a energia disponível.
Muitas vezes, na busca por emagrecimento rápido, as pessoas recorrem a dietas extremamente restritivas que, embora eficazes em curto prazo para perda de peso, acabam por reduzir drasticamente a ingestão calórica necessária para o funcionamento ideal do organismo. Esse déficit pode ser prejudicial ao ponto de causar fadiga e preguiça, como salienta a nutricionista Patrícia Davidson, especialista em saúde feminina e equilíbrio hormonal. Ela destaca que radicalizar nas dietas, eliminando grupos alimentares ou diminuindo drasticamente o consumo calórico, retira do corpo os nutrientes essenciais para a produção de energia e manutenção muscular.
Como ajustar a alimentação para melhorar a energia?
Em vez de excluir grupos alimentares, a melhor estratégia é ajustar a dieta para um equilíbrio ideal. Uma abordagem baseada em um cardápio equilibrado, que inclua carboidratos de qualidade, proteínas magras e gorduras boas, pode contribuir significativamente para um aumento da disposição energética. Essa readequação deve estar alinhada aos objetivos e necessidades únicos de cada pessoa, promovendo assim um equilíbrio que sustente as atividades do dia a dia.
- Carboidratos de qualidade, como aqueles encontrados em grãos integrais, podem fornecer uma liberação constante de energia.
- Proteínas magras, presentes em alimentos como peito de frango e tofu, ajudam na reparação muscular e mantêm a saciedade.
- Gorduras boas, como as do abacate e azeite de oliva, são essenciais para várias funções corporais.
Quais alimentos podem aumentar a disposição?

A estratégia de incluir alimentos energéticos na dieta é essencial. Entre as opções recomendadas estão frutas ricas em vitaminas essenciais, como bananas e laranjas, que abastecem o corpo com energia renovada. O consumo de nozes e sementes, ricos em magnésio e ômega-3, também provê suporte ao metabolismo energético.
Além dos alimentos sólidos, Patrícia Davidson sugere algumas bebidas que podem corroborar significativamente com a produção de energia. Entre elas, chás como o chá-verde se destacam pelo seu potencial antioxidante e capacidade de promover um estado de alerta sem causar a agitação que a cafeína de um café pode provocar.
Qual a relação entre saúde mental e energia física?
A conexão entre saúde mental e energia física é um aspecto crucial que não pode ser ignorado. O estresse crônico e a ansiedade podem resultar em uma sensação de exaustão, mesmo sem esforço físico significativo. Técnicas de relaxamento, como a meditação e exercícios físicos regulares, têm demonstrado uma capacidade notável para melhorar o humor e, consequentemente, os níveis de energia percebidos.
A chave para manter as reservas de energia consiste em um gerenciamento equilibrado de ambos os aspectos: nutricional e mental. Compreender que a energia não provém apenas do que se consome, mas também de como se lida com os desafios diários, é essencial para quem busca uma melhor qualidade de vida.
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Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
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