A demência é um desafio crescente de saúde pública, mas um fator específico pode elevar em até 70% o risco da doença, segundo especialistas. Conhecer essa relação é essencial para prevenção.
- Estilo de vida sedentário está ligado a maior risco
- Atividade física regular protege o cérebro
- Alterar hábitos reduz chances de desenvolver demência
O que realmente aumenta tanto o risco de demência?
Segundo especialistas, a falta de atividade física pode elevar em até 70% o risco de desenvolver demência. Esse dado chama atenção pela força da associação entre sedentarismo e declínio cognitivo.
O impacto se deve ao fato de que o exercício físico estimula o fluxo sanguíneo no cérebro, melhora a oxigenação e reduz processos inflamatórios, ajudando a preservar as funções mentais.

Quais sinais mostram que o sedentarismo está afetando o cérebro?
Além do cansaço físico, o sedentarismo pode provocar sintomas cognitivos e emocionais que passam despercebidos no início. Identificar esses sinais precocemente é essencial para agir a tempo.
- Dificuldade crescente de concentração em tarefas simples
- Perda de memória de curto prazo mais frequente
- Oscilações de humor e maior irritabilidade
Como o exercício atua na proteção contra a demência?
Estudos apontam que a prática regular de atividade física fortalece conexões neurais, estimula novos neurônios e reduz o acúmulo de proteínas tóxicas associadas ao Alzheimer.
Essa ação direta no cérebro explica por que pessoas ativas tendem a manter melhor memória e raciocínio mesmo na velhice, mostrando o efeito protetor do movimento diário.

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Existe uma idade ideal para começar a se proteger?
Os benefícios da atividade física para o cérebro aparecem em qualquer idade. No entanto, quanto mais cedo o hábito é incorporado, maior a proteção acumulada contra o envelhecimento cerebral.
Mesmo pessoas acima dos 60 anos que começam a se exercitar podem notar melhoras cognitivas, provando que nunca é tarde para adotar essa mudança de estilo de vida.
Quais hábitos simples ajudam a reduzir o risco no dia a dia?
Não é preciso começar com treinos intensos. Mudanças simples no cotidiano já contribuem para proteger o cérebro e afastar a demência a longo prazo.
- Priorizar caminhadas diárias de pelo menos 30 minutos
- Incluir atividades leves como jardinagem ou bicicleta
- Fazer pausas ativas durante o trabalho sedentário