A União Europeia anunciou novas regulamentações para esmaltes e géis de unha, proibindo substâncias consideradas nocivas. A mudança visa proteger a saúde dos consumidores e já impacta o mercado de cosméticos.
- Proibição de substâncias como TPO e DMTA devido a riscos à saúde.
- Oportunidade para inovações e visuais naturais no setor de beleza.
- Impacto variado em diferentes mercados ao redor do mundo.
Por que a união europeia baniu o TPO e DMTA dos esmaltes?
Os compostos TPO e DMTA foram banidos pois estudos sugerem possíveis riscos à fertilidade e desenvolvimento fetal. Embora muitas pesquisas tenham sido realizadas em animais, a Comissão Europeia decidiu pelo banimento como medida preventiva, adotando o princípio da precaução para evitar danos à saúde pública. Especialistas apontam que a decisão reflete o compromisso contínuo de autoridades europeias com padrões rígidos de segurança, influenciando, inclusive, debates internacionais sobre regulamentação de cosméticos.
Como a proibição impacta manicures e salões?
Aqueles que fazem unhas de gel regularmente, assim como manicures, podem estar expostos aos efeitos potencialmente nocivos dessas substâncias. A proibição busca proteger esses grupos mais vulneráveis, promovendo a saúde junto com a beleza. Muitos salões em grandes cidades europeias, como Paris, Berlim e Madri, têm buscado alternativas e aderido rapidamente a produtos reformulados, comunicando essa transição aos seus clientes para aumentar a confiança nos serviços prestados.

Como a indústria de cosméticos responde a essa mudança?
A necessidade de reformular produtos abre espaço para inovação. Marcas de cosméticos como L’Oréal e Essie estão criando fórmulas sem as substâncias questionadas, com produtos que valorizam visuais naturais e sofisticados, como o “Nude Look”. Além disso, há uma tendência crescente de investimentos em pesquisas para lançar esmaltes de gel mais sustentáveis, utilizando tecnologias limpas e ingredientes de menor impacto ambiental, ganhando destaque em feiras internacionais como a Cosmoprof Worldwide Bologna.
Quais são os desafios de reformular esmaltes e géis?
Reformular produtos demanda testes extensivos e pode aumentar custos de produção, impactando tanto preços quanto lançamentos. No entanto, essa mudança é vista como uma oportunidade para valorizar a qualidade e ganhar a confiança de consumidoras informadas. Para algumas marcas, a adaptação rápida é essencial para manter sua presença em mercados competitivos como o da União Europeia.
Como está a situação no Brasil e nos Estados Unidos?
Enquanto a União Europeia avança com a proibição, no Brasil e nos Estados Unidos tais produtos ainda estão permitidos, criando um contraste nos padrões de segurança. Apesar disso, algumas marcas já consideram antecipar mudanças para manter a competitividade, antevendo possíveis futuras regulamentações locais. Além disso, o debate sobre toxicidade de cosméticos começa a ganhar espaço em órgãos reguladores como a Anvisa e o FDA, embora ainda sem proibições específicas anunciadas.
O que as consumidoras devem observar nas novas tendências?
Para as consumidoras, entender os ingredientes dos produtos e questionar escolhas nos salões são práticas cada vez mais importantes. Salões que investem em atualização e em produtos regulamentados demonstram compromisso com a segurança e fidelizam clientes. Plataformas digitais como o Instagram e o TikTok têm disseminado informações e novas tendências de unhas que unem saúde e estilo, influenciando hábitos de consumo na Europa e em outros mercados.
Como será o futuro das unhas de gel diante dessas mudanças?
- Decisão da União Europeia inaugura uma era de cosméticos mais seguros.
- Aposentadoria de substâncias nocivas promove inovação e bem-estar.
- Adaptação é necessária, mas tendências do setor continuam em ascensão.