O Banco Central Europeu (BCE) sugeriu recentemente aos cidadãos que mantenham uma reserva de dinheiro em espécie em casa. Essa recomendação chamou atenção, pois parece ir contra o impulso em direção à moeda eletrônica. Entretanto, esse conselho tem fortes razões ligadas à segurança.
- Proteger-se contra potenciais ataques cibernéticos que possam paralisar os sistemas de pagamento.
- Garantir o acesso a bens essenciais durante eventuais crises.
- Promover o projeto do Euro digital.
Por que o BCE teme ataques cibernéticos?
O risco de ataques cibernéticos aos sistemas de pagamento está aumentando. Com o crescimento das tensões globais, há receio de que um conflito possa afetar infraestruturas financeiras. Caso esses sistemas sejam comprometidos, muitas pessoas poderiam perder o acesso aos seus fundos.
As transações do dia a dia dependem de circuitos digitais como terminais de pagamento e caixas eletrônicos. Um ataque pode torná-los inutilizáveis, limitando a disponibilidade de itens essenciais.
Uma abordagem realista e prudente
O BCE não está abandonando a digitalização. Apenas reconhece uma vulnerabilidade. Segundo Alexander Privitera, uma interrupção pode ter consequências imediatas. Por isso, manter dinheiro em espécie é considerado uma medida de precaução.
Essa recomendação não nega os benefícios da moeda eletrônica, mas convida à preparação diante de possíveis cenários críticos.
Preparação para o Euro digital
O projeto do Euro digital tem como objetivo criar uma moeda eletrônica europeia que seja resistente mesmo sem conexão à internet. Diferente do Bitcoin, contará com uma garantia institucional. O alerta do BCE visa reforçar a confiança nesse projeto inovador.
Um sistema de pagamento resiliente, capaz de funcionar mesmo sem eletricidade, aumentaria a segurança de todos.
Conclusões práticas do BCE
- Manter dinheiro em espécie não contraria o avanço para a moeda digital, mas complementa a estratégia de segurança.
- Um Euro digital seguro garantirá estabilidade e proteção.
- Estar preparado para cenários adversos protege os cidadãos e acelera a adoção de soluções inovadoras.