A recente submissão da Lei Orçamentária de 2026 ao Congresso Nacional traz à tona questões cruciais sobre o cenário econômico do Brasil. Com a previsão de um salário mínimo de R$ 1.631, um aumento de 7,44% em relação ao atual, o projeto visa alinhar as despesas públicas com um horizonte de crescimento sustentável.
- Salário mínimo projetado para R$ 1.631 em 2026.
- Enfoque na redução da dívida pública em 0,25% do PIB.
- Crescimento das despesas primárias acima da inflação.
Como a lei orçamentária de 2026 afeta o cidadão comum?
A proposta orçamentária PLN 15/2025 não apenas afeta os salários, mas também é parte de um esforço para reduzir a dívida pública. Este enfoque pode impactar diretamente serviços públicos essenciais à população.
Por exemplo, o aumento das despesas primárias eleva preocupações sobre como isso refletirá em setores críticos como educação e saúde, que estão entre as prioridades de investimento.
Qual é a estratégia fiscal do governo para 2026?
Com uma meta de débito zero para 2025, a estratégia do governo inclui angariar receitas de impostos e otimizar a eficiência dos gastos públicos. Segundo Dario Durigan, o foco está em cobrar aqueles com capacidade financeira e aumentar a eficiência para reduzir o gasto primário. Para fortalecer essa estratégia, também foram mencionadas ações para melhorar o monitoramento dos recursos públicos através de plataformas digitais como o Portal da Transparência, ampliando o controle social sobre o orçamento.

O que esperar em relação à inflação e ao poder de compra?
O projeto também dialoga com a expectativa de inflação moderada, estimada para 3,6%, o que pode influenciar o poder de compra dos brasileiros em 2026. Ajustes periódicos no salário mínimo visam preservar o poder aquisitivo diante da elevação de preços, mas o crescimento das despesas primárias continuará sendo monitorado pelo Banco Central para evitar pressões inflacionárias adicionais.
Quais são os principais desafios da lei orçamentária?
Um dos principais desafios é o aumento das despesas obrigatórias, em especial da previdência social. Com apenas 7,6% das despesas não obrigatórias, o espaço para ajustes é limitado.
A previsão de crescimento econômico de 2,44% e uma inflação de 3,6% também adicionam complexidade ao cenário.
Como está o orçamento e o investimento para a educação?
No orçamento de 2026, R$ 133,7 bilhões estão destinados à educação, destacando sua prioridade nacional. Essa decisão é estratégica para preparar o país para as demandas futuras do mercado de trabalho.
Investimentos como os R$ 70 bilhões designados ao Fundeb são cruciais para sustentar a base educacional do Brasil. Além disso, projetos como o Programa Nacional do Livro Didático e novas iniciativas de formação de professores deverão receber reforços orçamentários, segundo anúncios do Ministério da Educação.
Quais são os possíveis impactos da reforma tributária?
A proposta da lei orçamentária também dialoga com discussões sobre a Reforma Tributária, que pretende simplificar o sistema de impostos. Mudanças dessa magnitude podem impactar diretamente os repasses para entes federativos e a estrutura de arrecadação do governo federal, influenciando a capacidade de realização dos projetos previstos para 2026.
Quais são as principais reflexões finais sobre a lei orçamentária de 2026?
- Salário mínimo de R$ 1.631 em 2026 promove alívio financeiro, mas pressiona orçamento.
- Investimentos em saúde e educação são prioritários, apesar do aumento geral das despesas.
- Redução da dívida e eficiência nos gastos são metas centrais da política fiscal atual.