O Benefício de Prestação Continuada (BPC) passou por uma transformação em 2025, com mudanças que já estão impactando idosos e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade. A promessa do governo? Mais justiça, menos fraudes e mais eficiência na entrega do benefício.
Identificação biométrica é agora obrigatória
A principal novidade é a exigência de biometria facial e digital para todos os beneficiários. Mesmo quem já recebia o BPC teve que passar pelo novo processo. O objetivo é eliminar fraudes, como cadastros duplicados e uso indevido de documentos, garantindo que o salário mínimo chegue a quem realmente precisa.
Revisão do CadÚnico agora é a cada 2 anos
Antes, o Cadastro Único era atualizado a cada 4 anos. Agora, o prazo caiu pela metade. A atualização bienal se tornou obrigatória para manter os dados sempre atualizados, refletindo com mais precisão a realidade econômica e social dos beneficiários. Quem não cumprir pode ter o benefício suspenso.

Cônjuges fora do domicílio não atrapalham mais
A nova lei trouxe um alívio para quem vive situações delicadas, como separações informais, abandono ou afastamento por trabalho e saúde. Agora, esses casos são analisados com mais flexibilidade, garantindo que o afastamento do cônjuge não impeça o acesso ao BPC.
Governo intensifica cruzamento de dados com outros órgãos
A fiscalização ficou mais rígida. Em 2025, o governo passou a cruzar informações com a Receita Federal, bancos e outros órgãos públicos. Com isso, qualquer inconsistência pode resultar no bloqueio ou cancelamento do benefício, o que já afetou milhares de cadastros irregulares.
As novas regras vão mudar o futuro da assistência social?
Com essas mudanças, o governo tenta equilibrar dois objetivos: garantir o direito de quem realmente precisa e cortar desperdícios dos cofres públicos. Especialistas acreditam que a nova legislação torna o BPC mais seguro e sustentável para os próximos anos.