E mais: não apenas motoristas, mas qualquer pessoa que adquirir, transportar ou usar carros adulterados pode ser responsabilizada. A medida busca atingir toda a cadeia criminosa envolvida, incluindo veículos como reboques e semirreboques.
O que muda na punição por placa irregular
A nova lei também impacta diretamente o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Conduzir veículo sem placa é infração gravíssima, com multa de R$ 293,47 e sete pontos na CNH. Além disso, o veículo pode ser apreendido.
Fraudes simples, como o uso de fita isolante para alterar letras ou números, agora podem custar caro. O objetivo do endurecimento é inibir práticas comuns entre criminosos e dificultar ações que mascaram roubos, clonagens ou transporte ilegal.
Placas Mercosul dividem opiniões sobre segurança
Com a chegada do padrão Mercosul, surgiram novas dúvidas. Apesar de trazerem QR Code e chip de rastreamento, as placas não possuem lacres de fixação, o que pode facilitar a retirada indevida.
Outro problema é a película reflexiva de baixa durabilidade, que pode se deteriorar rapidamente, prejudicando a leitura por câmeras de monitoramento. Especialistas como Danilo Costa, do Instituto Brasileiro de Direito de Trânsito, alertam que esses fatores reduzem a eficácia da fiscalização e favorecem adulterações.
Nova lei busca cortar o lucro do crime
Ao punir não apenas quem adulterou, mas também quem possui ou utiliza carros com identificação irregular, a nova legislação fecha o cerco contra quadrilhas especializadas.
A medida visa enfraquecer o mercado negro de veículos e peças roubadas, ampliando o risco legal para todos os envolvidos. É uma tentativa de desestimular o uso de carros clonados em atividades ilícitas, como assaltos, tráfico ou transporte de cargas roubadas.
Futuro da fiscalização exige tecnologia e revisão
Apesar do avanço, o país ainda enfrenta desafios na fiscalização e adaptação tecnológica. Sistemas antigos e falta de padronização entre os estados dificultam a aplicação plena da nova lei.
Espera-se que nos próximos anos haja revisão do modelo de placa, melhoria nos materiais utilizados e investimentos em tecnologia de leitura automática. Afinal, a legislação só funciona se for aplicada com rigor e eficiência.
A adulteração de placas e chassis de veículos agora é crime com punição severa. A Lei nº 14.562, sancionada em 2023, alterou o Código Penal e reforçou o combate a fraudes no setor automotivo. A nova regra prevê pena de até seis anos de prisão, além de multa, para quem for flagrado com veículos com identificação adulterada, raspada ou removida.
E mais: não apenas motoristas, mas qualquer pessoa que adquirir, transportar ou usar veículos adulterados pode ser responsabilizada. A medida busca atingir toda a cadeia criminosa envolvida, incluindo veículos como reboques e semirreboques.

O que muda na punição por placa irregular
A nova lei também impacta diretamente o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Conduzir veículo sem placa é infração gravíssima, com multa de R$ 293,47 e sete pontos na CNH. Além disso, o veículo pode ser apreendido.
Fraudes simples, como o uso de fita isolante para alterar letras ou números, agora podem custar caro. O objetivo do endurecimento é inibir práticas comuns entre criminosos e dificultar ações que mascaram roubos, clonagens ou transporte ilegal.
Placas Mercosul dividem opiniões sobre segurança
Com a chegada do padrão Mercosul, surgiram novas dúvidas. Apesar de trazerem QR Code e chip de rastreamento, as placas não possuem lacres de fixação, o que pode facilitar a retirada indevida.
Outro problema é a película reflexiva de baixa durabilidade, que pode se deteriorar rapidamente, prejudicando a leitura por câmeras de monitoramento. Especialistas como Danilo Costa, do Instituto Brasileiro de Direito de Trânsito, alertam que esses fatores reduzem a eficácia da fiscalização e favorecem adulterações.
Nova lei busca cortar o lucro do crime
Ao punir não apenas quem adulterou, mas também quem possui ou utiliza veículos com identificação irregular, a nova legislação fecha o cerco contra quadrilhas especializadas.
A medida visa enfraquecer o mercado negro de veículos e peças roubadas, ampliando o risco legal para todos os envolvidos. É uma tentativa de desestimular o uso de carros clonados em atividades ilícitas, como assaltos, tráfico ou transporte de cargas roubadas.
Futuro da fiscalização exige tecnologia e revisão
Apesar do avanço, o país ainda enfrenta desafios na fiscalização e adaptação tecnológica. Sistemas antigos e falta de padronização entre os estados dificultam a aplicação plena da nova lei.
Espera-se que nos próximos anos haja revisão do modelo de placa, melhoria nos materiais utilizados e investimentos em tecnologia de leitura automática. Afinal, a legislação só funciona se for aplicada com rigor e eficiência.