O nefrologista Dr. Roberto Galvão, especialista em saúde renal, alerta que o consumo frequente de refrigerantes, especialmente os à base de cola como a Coca-Cola, pode ser um fator de risco significativo para doenças renais crônicas. Embora seja amplamente sabido que bebidas açucaradas são prejudiciais ao organismo, a composição específica desses refrigerantes, incluindo o ácido fosfórico, representa uma ameaça direta aos rins.
Os refrigerantes em geral contêm água gaseificada, corantes, aromatizantes e grandes quantidades de açúcar. Esse excesso de açúcar pode levar a condições como gordura no fígado, resistência à insulina, aumento da pressão arterial e obesidade — todos fatores que sobrecarregam os rins. O que torna as colas ainda mais perigosas é a presença do ácido fosfórico, uma substância nefrotóxica que pode acelerar o declínio da função renal.
Por que a Coca-Cola é mais prejudicial?
De acordo com estudos recentes, o consumo de apenas duas latas de Coca-Cola por dia pode dobrar o risco de desenvolvimento de doença renal crônica. Esse dado, comprovado em pesquisas publicadas em 2007, mostra que o ácido fosfórico contribui para a formação de cálculos renais e altera o equilíbrio do cálcio no organismo, favorecendo danos renais.

Outro ponto importante é que as versões “zero” ou “diet” da Coca-Cola não estão livres desse risco, já que o ácido fosfórico também está presente em sua formulação. Portanto, mesmo sem o açúcar, o perigo para os rins continua.
Como o consumo afeta o organismo?
- Aumento da glicemia: o excesso de açúcar estimula picos de insulina e resistência à insulina.
- Pressão arterial elevada: o sódio e os efeitos metabólicos do açúcar afetam a pressão.
- Risco de obesidade: calorias vazias de bebidas açucaradas favorecem ganho de peso.
- Sobrecarga renal: os rins precisam filtrar substâncias tóxicas, como o ácido fosfórico, e isso intensifica o risco de doenças.
É possível consumir com segurança?
Dr. Roberto Galvão explica que não é necessário eliminar totalmente o refrigerante da vida, mas o consumo deve ser esporádico e moderado. “Beber uma lata em ocasiões especiais não é o problema, mas o uso diário e descontrolado pode causar sérios danos aos rins e ao metabolismo”, alerta.
@nefrologista 🚨 Coca-Cola é pior que outros refrigerantes? Sim… e tem um motivo que muita gente não conhece. 👇 A maioria dos refrigerantes já faz mal: são cheios de açúcar, aumentam a gordura no fígado, a glicemia, a pressão e até o risco de doença renal crônica. 🧪🍬🫀🧠 Mas a Coca-Cola tem ácido fosfórico, uma substância que pode ser nefrotóxica quando consumida com frequência. 🧫⚠️ 🔬 Um estudo de 2007 mostrou que quem toma 2 latas por dia dobra o risco de desenvolver doença renal crônica. 😳 ❗Então, se você é paciente renal ou quer proteger seus rins, repense o refrigerante — especialmente a Coca. Não é proibido… mas deve ser raro. 👀🧃 #cocacola #refrigerante #doençarenal #doencarenalcronica #rins #saúdedorim #nefrologia #medicinapreventiva #acidofosforico #vidasaudavel #drc #renaldisease #açúcar #resistênciaàinsulina #gorduranofigado #colesterolalto #pressãoalta #nutriçãorenal #nefrologista ♬ som original – Dr. Roberto Galvão
Para quem já possui doenças renais ou fatores de risco, como diabetes ou hipertensão, o cuidado deve ser redobrado. Substituir refrigerantes por água, água com gás ou sucos naturais é uma das formas mais eficazes de proteger os rins.
Alternativas saudáveis e prevenção
- Hidratação adequada: manter um bom consumo de água é essencial para ajudar na filtragem renal.
- Bebidas naturais: opte por água saborizada com frutas ou chás sem açúcar.
- Alimentação equilibrada: reduza alimentos industrializados ricos em sódio e aditivos químicos.
- Acompanhamento médico: pessoas com histórico de doenças renais devem realizar check-ups periódicos e exames de função renal.
Manter uma alimentação saudável e evitar o consumo excessivo de bebidas açucaradas não apenas protege os rins, mas também reduz o risco de doenças cardiovasculares e metabólicas. O recado do Dr. Roberto Galvão é claro: se você quer cuidar da saúde renal, deixe os refrigerantes — especialmente os à base de cola — para momentos raros e escolha sempre o equilíbrio.