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Especialista, Dra. Tamires revela: “cuidado ao chamar criança de birrenta, ela pode se tornar isso”

Lucas Sampaio Por Lucas Sampaio
17/08/2025
Em Saúde
Reprodução (TikTok: @dra.tamirismariano)

Reprodução (TikTok: @dra.tamirismariano)

Durante a infância, as palavras têm um poder imenso. Chamadas de “mimado”, “difícil” ou “birrento” parecem inofensivas para muitos adultos, mas para o cérebro em formação de uma criança, funcionam como carimbos que moldam sua identidade e influenciam sua forma de se enxergar no mundo.

A Dra. Tamires Mariano, neurologista infantil, alerta que os rótulos não educam e, ao contrário, limitam o desenvolvimento emocional. Quando repetidos, esses termos acabam se transformando em verdades internas, levando a criança a repetir o comportamento descrito. A boa notícia é que os pais têm um papel fundamental para neutralizar esse impacto e construir uma autoestima saudável em seus filhos.

O que acontece quando uma criança é rotulada?

Quando um adulto diz que uma criança é “teimosa” ou “difícil”, o cérebro infantil interpreta essas palavras como parte de sua identidade. Ao internalizar o rótulo, a criança pode sentir que não tem capacidade de mudar e começa a se comportar de acordo com a expectativa negativa criada. Isso prejudica a autoconfiança, limita seu desenvolvimento emocional e pode levar a dificuldades de socialização e autoestima no futuro.

Como os pais podem reagir diante de um rótulo negativo?

O ideal é corrigir o rótulo imediatamente, e na frente da criança. Essa atitude mostra que ela não está sozinha e que possui apoio emocional. Se alguém disser “seu filho é muito mimado”, por exemplo, os pais podem responder: “Ele não é mimado, ele está aprendendo a expressar o que sente”. Ao adotar essa postura firme e respeitosa, os pais ajudam a criança a não absorver aquela visão distorcida sobre si mesma.

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Pais e filhos – Créditos: depositphotos.com / HayDmitriy

Quais alternativas podem substituir os rótulos?

Em vez de rotular, os pais podem usar o reforço positivo. Essa técnica consiste em destacar o que a criança está aprendendo e reconhecê-la por seus esforços. Por exemplo:

  • “Você está aprendendo a esperar, sei que é difícil, mas está conseguindo.”
  • “Gostei de ver como você conseguiu se acalmar sozinho.”
    Essas frases constroem um senso de competência e ajudam a criança a desenvolver autocontrole sem carregar um peso negativo sobre sua personalidade.

Por que corrigir os rótulos na frente da criança faz diferença?

Quando os pais corrigem a fala de outra pessoa na frente da criança, passam a mensagem de que acreditam nela e estão ao seu lado. Isso não apenas fortalece o vínculo afetivo, mas também ensina respeito. A criança aprende que merece ser tratada com dignidade e que não precisa se definir pelos rótulos dos outros. Com o tempo, esse apoio contribui para formar adultos mais confiantes e emocionalmente equilibrados.

Fontes oficiais

  • American Psychological Association (APA) – Efeitos da rotulação no desenvolvimento infantil: https://www.apa.org
  • Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) – Saúde emocional e educação infantil: https://www.sbp.com.br
  • UNICEF Brasil – Desenvolvimento infantil e importância da autoestima: https://www.unicef.org/brazil

Tags: Criançaqualidade de vidasaúde

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