A rinite é uma das condições respiratórias mais comuns no Brasil, afetando milhões de pessoas. Muitas vezes, ela é atribuída apenas à alergia, mas a verdade é que existem diferentes tipos de rinite — e identificá-los corretamente é essencial para um tratamento eficaz.
De acordo com o otorrinolaringologista Dr. Carlos Mauricio, pacientes que acreditam ter apenas rinite alérgica podem, na realidade, apresentar também outras formas da doença, como a rinite irritativa e a rinite vasomotora. Cada uma delas tem gatilhos específicos e não responde da mesma forma aos medicamentos habituais.
Quais são os tipos de rinite mais comuns?
A forma mais conhecida é a rinite alérgica, geralmente desencadeada pelo contato com poeira, ácaros, mofo ou pelos de animais. No entanto, ela não é a única.
Muitas pessoas também apresentam rinite irritativa, causada por cheiros fortes, como perfumes, fumaça ou produtos de limpeza. Já a rinite vasomotora está associada a mudanças bruscas de temperatura e umidade, sendo comum em dias de clima instável.
Por que identificar o tipo de rinite é tão importante?
Quando a crise é causada pela rinite alérgica, o uso de antialérgicos costuma aliviar os sintomas. Porém, no caso da rinite irritativa ou vasomotora, esses medicamentos podem não surtir efeito.

Por isso, compreender quais são os fatores desencadeantes é fundamental para um diagnóstico preciso e para definir um plano de tratamento que englobe todas as formas da doença. Dessa maneira, é possível manter o quadro controlado e reduzir as crises.
Como tratar a rinite de forma eficaz?
O tratamento da rinite depende do tipo predominante e pode incluir:
- Controle ambiental: evitar exposição à poeira, mofo e fumaça.
- Medicação adequada: antialérgicos para rinite alérgica, sprays nasais ou terapias específicas para outros tipos.
- Acompanhamento médico: essencial para ajustar a estratégia conforme a evolução dos sintomas.
Um manejo individualizado permite que o paciente viva com mais qualidade de vida, sem depender apenas do alívio momentâneo das crises.
Fontes oficiais
- Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia – https://www.sborl.org.br
- Organização Mundial da Saúde (OMS) – https://www.who.int
- American Academy of Allergy, Asthma & Immunology – https://www.aaaai.org