Isso é uma Coca-Zero, contém aspartame é o ponto de partida da explicação da Drª Tayna Santiago, que evidencia como o adoçante artificial é metabolizado em compostos como metanol, ácido aspártico e fenilalanina, mas ressalta a importância do equilíbrio no estilo de vida.
Ela esclarece que, no mundo real, o consumo moderado dessa bebida pode até ajudar na adesão a mudanças alimentares, reduzindo a vontade de doce — desde que não haja exagero. O foco está em escolhas inteligentes, sem radicalismos.
O que acontece dentro do corpo ao consumir aspartame da Coca-Zero?
Quando ingerido, o aspartame é quebrado no intestino em metanol, ácido aspártico e fenilalanina — compostos que já estão naturalmente presentes em muitos alimentos. As doses provenientes do adoçante são menores do que as obtidas por frutas, vegetais e outros alimentos comuns, sendo consideradas seguras pelas principais agências de saúde dentro dos limites diários aceitáveis.
Há risco de metanol causar problemas renais ou de infarto?
Embora o metanol e outros metabólitos do aspartame possam ser potencialmente tóxicos em altas doses, os níveis gerados pelo consumo moderado de Coca-Zero são insignificantes. Estudos mostram que a quantidade de metanol do adoçante é muito inferior às presentes em sucos e frutas, e a metabolização no corpo humano lida com esses compostos de forma eficiente.

Fenilalanina pode aumentar ansiedade, depressão ou insônia?
A fenilalanina liberada pelo aspartame pode interferir em neurotransmissores como serotonina e dopamina em altas concentrações. Contudo, revisões regulatórias concluem que em indivíduos saudáveis, dentro do limite de consumo, esses efeitos não são observados. A única exceção é para quem sofre de fenilcetonúria, que deve evitar o adoçante.
Como entender a mensagem de que, “no mundo real”, a Coca-Zero pode ser aliada?
A nutri enfatiza que o benefício não está no adoçante em si, mas no contexto: para quem sente forte desejo por doces, uma Coca-Zero ocasional pode ajudar a manter o plano alimentar e evitar exageros. O ponto central é equilíbrio, escolhas inteligentes alinhadas aos objetivos, sem demonizar alimentos ou criar restrições extremas.
Fontes oficiais
- EFSA / JECFA – avaliação detalhada mostra que os metabólitos do aspartame (metanol, fenilalanina, ácido aspártico) são seguros dentro da ingestão diária recomendada (European Food Safety Authority, cfs.gov.hk)
- IARC / FDA – apesar da classificação “possivelmente cancerígeno” pelo IARC, a FDA e outras agências mantêm que o consumo dentro dos limites é seguro para a população geral (Wikipedia, Verywell Health)
- Pesquisa recente sobre metabolismo do aspartame – demonstra que os níveis de metanol produzidos são baixos, não causando alterações importantes nos níveis sanguíneos (cot.food.gov.uk, ResearchGate)