ESTADO DE MINAS
O drama das cidades mineiras com pouquíssimos médicos
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A cidade integra o contingente de 44% das prefeituras do estado que convivem com um índice inferior a um médico por mil habitantes Foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press
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"Em grandes centros urbanos, se você tem uma dor de cabeça, você vai na farmácia e compra uma dipirona, mas na cidade do interior não. Eu vou no posto e vou consultar. Então, tem essa questão cultural também", diz Josiane Fernanda de Souza, enfermeira de Santo Antônio do Rio Abaixo Foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press
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"A gente tem que se equipar e preparar, porque está cada vez mais difícil encaminhar. A gente não pode encaminhar sem contato. Mesmo sendo porta, referência, hoje tem que fazer contato, e se não tem a vaga não dá para mandar. E aí o que eu faço com meu paciente que está aqui? Eu tenho que dar suporte para ele", afirma Athaise Julia de Oliveira, secretária municipal de saúde Foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press
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Morador da cidade, José Aparecido de Oliveira, 57, anda de muletas, mal consegue se firmar em pé. Aguarda uma nova operação, a ser marcada em BH, o que exige paciência diante da longa demanda. "Preciso resolver isso aqui rápido, porque tÎ caindo toda hora. Se eu pisar num lugar mais alto, o pé vira de uma vez e dá aquele choque", diz. Foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press
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