ESTADO DE MINAS
Obras inéditas de Niki de Saint Phalle chegam a BH nesta terça (2/9)
Exposição na Casa Fiat de Cultura destaca o trabalho da autora franco-americana, morta em 2002, que se destaca na arte moderna e contemporânea
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A mostra reúne 67 obras da artista, sendo 66 do acervo do Museu de Arte Moderna e Arte Contemporânea de Nice (Mamac) e uma da Pinacoteca do Estado de São Paulo – 'Fonte das quatro Nanas' (1974-1991), que ela doou ao museu brasileiro em 1997 e, desde então, nunca saiu de lá. Foto: Leandro Couri/EM/DA.Press
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Um dos trabalhos mais emblemáticos da artista são as 'Nanas'. O termo, uma gíria para se referir às mulheres – algo próximo de 'mina' hoje em dia –, dá forma a figuras com contornos oblíquos e volumosos, lembrando as Vênus paleolíticas. Foto: Leandro Couri/EM/DA.Press
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As 'Nanas' de Niki de Saint Phalle são como um grito de liberdade diante dos padrões de beleza femininos impostos pela sociedade. Foto: Leandro Couri/EM/DA.Press
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Outro trabalho extremamente importante é a série de performances 'Tirs' (1961-1964). Niki preparava painéis brancos em relevo, nos quais escondia sacos plásticos, latas e balões cheios de tinta. Com um rifle ou revólver, atirava contra a obra. Ao serem perfurados, as bolsas e latas de tinta se rompiam, criando composições caóticas. Foto: Leandro Couri/EM/DA.Press
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Em 'O Jardim do Tarô' (1979), Niki de Saint Phallereproduz as 22 cartas do tarô com cores vibrantes que transmitem energia e bom humor. Foto: Leandro Couri/EM/DA.Press
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Essa vitalidade atravessa toda a obra de Niki de Saint Phalle até seus últimos anos. Está presente nos panfletos de conscientização sobre a aids que produziu na década de 1980, e nas serigrafias do 'Diário californiano', realizadas após sua mudança para San Diego devido a uma doença pulmonar provocada pelas tintas. Foto: Leandro Couri/EM/DA.Press
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De acordo com Olivier Bergesi, um dos curadores da mostra, Niki de Saint Phalle 'é extremamente importante na arte moderna e contemporânea porque traduz de maneira singular problemas sociopolíticos que persistem até hoje' Foto: Leandro Couri/EM/DA.Press
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