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Saiba o que recordista fez para conseguir ficar quase meia hora sem respirar
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A façanha contou com uma preparação especial: antes da imersão, ele inalou oxigênio puro por 10 minutos, técnica que reduz a concentração de CO? no corpo e adia o reflexo da respiração. Isso permitiu estender a apneia a níveis inéditos. Foto: Reprodução de redes sociais
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Mesmo sem o auxílio do oxigênio, Mari?i? revelou que consegue prender a respiração por pouco mais de 10 minutos, resultado de anos de treino. Considerando que uma pessoa comum mal ultrapassa um minuto, trata-se de um feito realmente sobre-humano. Foto: Reprodução de redes sociais
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A motivação do recorde foi dupla: além de desafiar seus próprios limites físicos e mentais, Mari?i? buscava chamar atenção para a preservação dos oceanos, combinando performance esportiva com uma causa ambiental . Foto: Reprodução de redes sociais
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Para quem não é atleta especializado, segurar a respiração entre 30 e 90 segundos é o mais comum. Mesmo indivíduos treinados raramente ultrapassam 3 minutos. Foto: Reprodução de redes sociais
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Mas, curiosamente, o povo Bajau, do sudeste asiático, consegue permanecer submerso muito mais tempo do que os seres humanos em qualquer outra parte do mundo. Foto: Torben Venning/Wikimedia Commons
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Enquanto boa parte da humanidade só é capaz de prender a respiração por segundos ou (em alguns casos) poucos minutos, os bajaus podem mergulhar seguidamente por uns 10 minutis, às vezes até 13 minutos. Foto: Torben Venning/Wikimedia Commons
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Neste caso, um estudo publicado pelo periódico científico Cell em 2018 apontou que uma mutação genética produzida por seleção natural permite a esse povo suportar longo tempo debaixo d'água. Foto: Miroslaw Miras por Pixabay
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A adaptação teria ocorrido por alteração no DNA do baço, tornando o órgão maior que o dos outros humanos. Foto: PublicDomainPictures/Pixabay
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Os bajaus são nômades que vivem entre os litorais de Filipinas, Malásia e Indonésia. Foto: hazize san/Wikimedia Commons
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As estimativas são de que o povo seja composto por cerca de um milhão de pessoas. Foto: Sabahtaim/Wikimedia Commons
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Eles vivem da pesca e da coleta de peças aquáticas para produzir artesanato. Ou seja, retiram da água sua subsistência. Foto: Obsidian Soul/Wikimedia Commons
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O baço é um órgão vizinho ao estômago que contribui para a reciclagem de glóbulos vermelhos. Aumentado, ele fornece mais oxigênio ao sangue. Foto: DataBase Center for Life Science/Wikimedia Commons
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Pesquisas feitas anteriormente descobriram que mamíferos marinhos aquáticos tem o baço muito maior em comparação a outras espécies. Foto: Imagem de PublicDomainPictures por Pixabay
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A bióloga Melissa Llardo fez a descoberta sobre os bajaus ao interessar-se por ver se humanos mergulhadores tinham essa mesma condição orgânica. Foto: facebook.com/@noronhadivers
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"Em uma segunda visita (aos bajaus), trouxe uma máquina de ultrassom portátil e kits de coleta de cuspe. Fomos a casas diferentes e fizemos imagens dos baços deles", relatou a cientista à National Geographic Brasil. Foto: Fairuz Othman/Wikimedia Commons
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Para se certificar da mutação, a equipe de estudo coletou amostra genética do povo saluan, que vive na Indonésia. Foto: Imagem de Vanda Debreceni por Pixabay
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No Centro de Geogenética da Universidade de Copenhague , na Dinamarca, o cotejo das amostras apontou que o baço dos bajaus era 50% maior que o dos saluans. Foto: Divulgação
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Na comparação também foi usada amostra de genomas dos chineses han. Todos esses povos viveram sob seleção natural. Foto: Pete Linforth por Pixabay
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"Se há algo acontecendo no nível genético, deveria ser perceptível no tamanho do baço. E lá observamos essa diferença extremamente significativa”, enfatizou Melissa Llardo. Foto: Animações Científicos/Wikimedia Commons
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Os bajaus vivem nessas áreas do sudeste asiático há mais de mil anos. Foto: Reprodução
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Em entrevista à BBC, Llardo deu ideia de quanto a vida dos bajaus se passa em água: "Quando fazem da maneira tradicional, eles mergulham repetidamente por cerca de oito horas por dia, gastando aproximadamente 60% do seu tempo debaixo d'água. O mergulho pode levar de 30 segundos a vários minutos, mas a profundidades é de mais de 70 metros ". Foto: johnjodeery/Wikimedia Commons
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A cientista descreveu que o baço aumentado funciona como "um tanque de mergulho biológico" para esse povo. Foto: Borneo Child Aid/Wikimedia Commons
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Rasmus Nielsen, da Universidade da Califórnia em Berkeley, disse que foram encontradas 25 diferenças no genoma dos bajaus em relação aos outros povos em análise. Foto: brainchildvn/Wikimedia Commons
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Os participantes do estudo sublinharam que a descoberta pode ajudar no futuro a entender mais a fundo a hipóxia - condição em que as células ficam com pouco suprimento de oxigênio. Foto: Pexels Turek