Galeria
O homem que nunca ria: os 130 anos do nascimento de Buster Keaton
-
A data celebra não apenas o nascimento de um artista, mas de um dos grandes inovadores da linguagem cinematográfica, cujo talento atravessou gerações e influenciou nomes como o ator francês Jacques Tati e, mais recentemente, o diretor Wes Anderson. Foto: Domínio Público/Wikimédia Common
-
Nascido no estado americano do Kansas, ele descendia de ingleses e alemães por parte da mãe, e de escoceses e irlandeses por parte do pai. Foto: Domínio Público/Wikimédia Common
-
Ele foi contemporâneo de Charles Chaplin. Durante anos, alimentou-se a ideia de rivalidade entre os dois, mas, na verdade, havia respeito e admiração mútuas. Foto: Domínio Público
-
O encontro dos dois maiores comediantes do cinema mudo ficou registrado em “Luzes da Ribalta”, de 1952, quando Chaplin convidou Keaton para uma participação especial. Foto: Reprodução/Mubi
-
-
Desde cedo, Keaton esteve envolvido com o universo do espetáculo, acompanhando os pais em apresentações de vaudeville - teatro de variedades bastante popular à época. Foto: Domínio Público/Wikimédia Common
-
O contato precoce com o palco e com o humor físico moldou não apenas seu talento, mas também sua capacidade de transformar quedas, tropeços e situações arriscadas em momentos de pura genialidade cômica. Foto: Divulgação
-
Uma curiosidade de sua trajetória é que ele serviu o exército americano durante a Primeira Guerra Mundial, sendo enviado à França, o que provocou uma curta interrupção em sua carreira. Foto: Domínio Público/Wikimédia Common
-
-
Uma lenda sustenta que ele ganhou o apelido de Keaton aos dois anos. O epiteto teria sido atribuído pelo mágico Harry Houdini, amigo de sua família, que presenciou uma queda do garoto de apenas seis meses e exclamou que ele havia levado um “belo tombo” - “buster” no inglês coloquial. Foto: Domínio Público/Wikimédia Common
-
No cinema, Buster Keaton construiu uma persona única. Conhecido como “O Homem que Nunca Ri”, ele se destacava por seu semblante impassível, mesmo nos momentos mais absurdos de suas tramas. Foto: Reprodução do Flickr Amy Jeanne
-
Esse contraste entre a expressão séria e o caos que o cercava criava um humor refinado, baseado na lógica visual e na precisão dos movimentos. Foto: Reprodução do Flickr Truus, Bob & Jan too!
-
-
Além de ator, Keaton foi também diretor, roteirista e um mestre das acrobacias, dispensando dublês e arriscando a própria integridade física em cenas que se tornaram históricas. Foto: Domínio Público/Wikimédia Common
-
Entre suas obras mais memoráveis estão “Sherlock Jr.”, de 1924,, onde interpreta um projecionista que mergulha literalmente dentro da tela de cinema, e "O Navegador", do mesmo ano, que foi um enorme sucesso comercial. Foto: Divulgação
-
Outra produção marcante é “A General”, de 1926, considerado por críticos uma obra-prima da sétima arte. Foto: Domínio Público/Wikimédia Common
-
-
Em “A General”, Keaton uniu comédia, romance e cenas de ação elaboradas em torno de uma locomotiva, demonstrando não apenas habilidade técnica, mas também uma visão narrativa sofisticada que antecipava recursos explorados por Hollywood décadas mais tarde. Foto: Divulgação
-
No entanto, a carreira de Keaton não foi marcada apenas por sucessos. Com a chegada do cinema falado, seu estilo encontrou dificuldades em se adaptar. Foto: Divulgação
-
Problemas pessoais, incluindo um fim turbulento de casamento com a atriz Natalie Talmaday, com quem teve dois filhos, e o alcoolismo, contribuíram para um período de declínio profissional. Ele teve outras duas uniões, com Mae Scriven, entre 1933 e 1936, e Eleanor Norris, de 1940 até sua morte. Foto: Reprodução do Flickr kasra
-
-
Apesar disso, Keaton nunca deixou de trabalhar, ainda que em papéis menores ou participações especiais em produções televisivas. Foto: Divulgação
-
O último filme de Buster Keaton foi “The Railrodder”, um curta-metragem de 1965 que foi rodado no interior do Canadá. Foto: Divulgação
-
Buster Keaton morreu em Los Angeles, na Califórnia, no dia 1º de fevereiro de 1966, aos 70 anos de idade, vítima de câncer de pulmão. Foto: Domínio Público/Wikimédia Common
-