Galeria
Assassinada pelo companheiro, Ângela Diniz foi “condenada” pela sociedade
-
A produção revisita o caso da socialite Ângela Diniz, assassinada em 1976 pelo então companheiro Doca Street, em um crime que chocou o Brasil. Foto: Reprodução do Canal HBO Max Brasil
-
A protagonista é interpretada por Marjorie Estiano, enquanto Emilio Dantas assume o papel de Doca Street. Foto: Divulgação
-
O roteiro da minissérie tem base no podcast “Praia dos Ossos”, da Rádio Novelo, que conta a história da socialite com detalhes. Foto: Divulgação
-
Outros nomes do elenco incluem Antônio Fagundes como o advogado e ex-ministro do STF Evandro Lins Silva; Thiago Lacerda como Ibrahim Sued; Camila Márdila interpretando Lulu Prado; e Yara de Novaes no papel de Maria Diniz. Foto: Divulgação
-
-
Em 2023, o caso foi tema do filme “Ângela”, estrelado por Isis Valverde e Gabriel Braga Nunes e com direção de Hugo Prata. Foto: Divulgação
-
Ângela Maria Fernandes Diniz nasceu na cidade mineira de Curvelo, em 1944. Foto: - Domínio Público/Wikimédia Commons
-
Socialite de destaque nos anos 1970, ela ganhou fama e notoriedade por seu estilo de vida livre, com comportamentos que contrariavam visões conservadoras da época, e por ser uma presença constante na alta sociedade brasileira. Foto: - Reprodução do Youtube Canal Rádio e TV Justiça
-
-
Ela se casou aos 17 anos com o engenheiro Milton Villas Boas, com quem teve três filhos. A união durou nove anos. Foto: Reprodução do Youtube Canal Rádio e TV Justiça
-
Quando terminou o relacionamento, ela firmou o desquite, já que o divórcio não era permitido legalmente à época. Após o fim do casamento, ela manteve uma pensão e uma mansão em Belo Horizonte, mas perdeu a guarda dos filhos. Foto: Angela Diniz - Assassinato de Ângela Diniz, história da morte da socialite através de um crime opcorrido em dezembro de 1976 - Reprodução do Youtube Canal Rádio e TV Justiça
-
Em meados de 1976, ela se envolveu com o empresário Raul Fernando do Amaral Street, conhecido como Doca Street, com quem manteve relacionamento conturbado marcado por manifestações de ciúme e violência verbal por parte dele. Foto: Reprodução do Youtube Canal Rádio e TV Justiça
-
-
O assassinato de Ângela Diniz aconteceu na noite de 30 de dezembro de 1976, quando ela estava na casa de veraneio na Praia dos Ossos, em Búzios, com Doca Street. Foto: - Domínio Público/Wikimédia commons
-
Após uma briga, Doca saiu da casa, mas voltou pouco tempo depois. A discussão recomeçou, e ele acabou atirando à queima-roupa em �ngela: foram quatro tiros disparados com uma pistola Beretta - três no rosto e um na nuca. Foto: Reprodução do Youtube Canal Rádio e TV Justiça
-
Depois do crime, Doca fugiu, mas ele acabou se entregando às autoridades em 18 de janeiro de 1977. Foto: Domínio Público/Wikimédia Commons
-
-
O caso teve grande repercussão nacional. O assassinato acendeu debates sobre direitos e violência contra as mulheres feminina e impunidade. Foto: Domínio Público/Wikimédia Commons
-
No primeiro julgamento, em 1979, a defesa de Doca Street usou a tese da “legítima defesa da honra”, alegando que Ângela teria provocado o namorado. Foto: Reprodução do Youtube Canal Rádio e TV Justiça
-
Assim, ele foi condenado a dois anos de prisão, com direito a sursis, a suspensão condicional da pena. Ou seja, não cumpriu pena de fato, por ser réu primário. Esse resultado provocou protestos públicos, com o slogan “Quem ama não mata”. Foto: Reprodução do Youtube Canal Rádio e TV Justiça
-
-
A pressão social, especialmente de movimentos feministas, levou a um novo julgamento em 1981, no qual Doca Street foi condenado a 15 anos de prisão. Esse segundo julgamento tornou-se um marco contra a justificativa de violência sob alegações emocionais ou de honra. Foto: Reprodução do Youtube Canal Rádio e TV Justiça
-
O assassinato de Ângela Diniz permanece como um símbolo importante na história do feminismo no Brasil. O caso é frequentemente citado em discussões sobre violência de gênero, cultura do machismo e impunidade para agressores. Foto: Reprodução do Youtube Canal Rádio e TV Justiça
-
Também tem gerado produções culturais: séries, filmes, livros e podcasts que revisitam o episódio sob diferentes olhares - muitos deles destacando como o tratamento midiático e jurídico da época culpabilizou a vítima e naturalizou justificativas machistas. Foto: imagem gerada por i.a
-