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Território mais remoto do mundo tenta preservar sua fonte de renda
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Com pouco mais de 200 habitantes atualmente, o arquipélago é o território habitado mais remoto do mundo. Foto: Reprodução do Youtube Canal Redfern Natural History Productions
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O sustento de Tristão da Cunha depende quase que exclusivamente da lagosta-de-são-paulo - Jasus paulensis -, crustáceo cujas populações são encontradas apenas em regiões remotas do sul oceânico. Foto: Reprodução do Youtube Canal Leo Duval
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A lagosta-de-são-paulo é uma espécie endêmica e de alto valor comercial, cuja captura é rigidamente controlada para evitar a sobre-exploração. Foto: Reprodução do Youtube Canal Leo Duval
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A pesca da lagosta ocorre apenas em determinados períodos - entre 18 e 72 dias por temporada - por conta do clima, das condições do oceano e da necessidade de preservar os estoques. Foto: Reprodução do Youtube Canal Leo Duval
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Por isso, cada oportunidade de pesca é vital. Decisões do passado, como a pesca excessiva e a captura de lagostas jovens ou fêmeas com ovos, já haviam levado a reduções significativas na população desses crustáceos. Foto: Reprodução do Youtube Canal Leo Duval
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Para evitar que o esgotamento da lagosta comprometa não apenas o ecossistema marinho, mas também a própria economia local, os moradores de Tristão da Cunha têm adotado um conjunto de medidas rigorosas de gestão pesqueira. Foto: Reprodução do Youtube Canal Leo Duval
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Em 2019, foi oficializado um plano construído com participação da comunidade, do governo local, de operadores da pesca e de cientistas. Foto: Reprodução do Youtube Canal Leo Duval
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Esse plano resultou na criação de uma Área Marinha Protegida que cobre cerca de 687 mil quilômetros quadrados - quase toda a Zona Econômica Exclusiva do arquipélago - onde 91% das águas estão fechadas para pesca comercial. Foto: Reprodução do Youtube Canal Leo Duval
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Apenas uma porção costeira restrita permanece aberta para pesca da lagosta, sujeita a cotas, limites de tamanho e monitoramento rigoroso. Foto: Mison/wikimédia Commons
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O monitoramento é reforçado por tecnologia. Satélites são usados para fiscalizar embarcações que descumpram regras ou adentrem zonas proibidas. Sistemas automáticos de identificação permitem rastrear navios suspeitos por trajetos ou comportamentos atípicos. Foto: michael clarke/wikimédia Commons
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Além da pesca, a comunidade mantém uma profunda relação cultural com o mar. Famílias formam gerações de pescadores, e práticas e crenças se entrelaçam com o calendário das temporadas de lagosta. A pesca não é só uma fonte de renda, mas também parte do modo de vida local. Foto: Reprodução do Youtube Canal Redfern Natural History Productions
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O objetivo é claro: garantir que a lagosta-de-são-paulo continue sendo exportada para mercados como os Estados Unidos, Japão e Reino Unido, mas de modo que haja estoque para as próximas gerações. Foto: Brian Gratwicke/wikimédia Commons
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Localizado a mais de 2,4 mil quilÃŽmetros da Ãfrica do Sul, Tristão da Cunha é considerado o território habitado mais isolado do mundo. Foto: Reprodução do Youtube Canal Redfern Natural History Productions
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Os seus pouco mais de 200 habitantes estão reunidos na vila Edimburgo dos Sete Mares, onde a vida é marcada pela cooperação comunitária e pelo isolamento quase absoluto. Foto: Flickr Chris e Steve
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Sem aeroporto e com acesso apenas por longas viagens de navio, os habitantes mantêm tradições, cultivam alimentos e dividem recursos para enfrentar os desafios de viver em meio ao Atlântico Sul. Foto: Flickr Brian Gratwicke
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Tristão da Cunha é um território ultramarino britânico, administrado como parte de Santa Helena, Ascensão e Tristão da Cunha. Foto: Nasa/domínio público.
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Embora esteja a milhares de quilômetros da Europa, a ilha mantém laços políticos e administrativos com o Reino Unido, que garante defesa, relações exteriores e parte do apoio financeiro. Foto: Flickr robsonc
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A comunidade local possui um conselho eleito que trata de assuntos internos, mas decisões estratégicas dependem do governo britânico. Foto: michael clarke /Wikimédia Commons
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A moeda oficial é a libra esterlina, e a cidadania britânica assegura aos moradores direitos semelhantes aos de outros súditos do Reino Unido. Foto: Christopher Bill Unsplash
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Essa relação de dependência garante estabilidade política e respaldo internacional ao arquipélago, mas também reforça sua condição de isolamento, já que a distância e a logística dificultam o acesso regular a serviços e suprimentos vindos da metrópole. Foto: Brian Gratwicke/wikimédia Commons