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‘Igrejas de ouro’ brasileiras têm acervo de valor inestimável
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O ouro pode ser encontrado em diversos elementos dessas igrejas. Ele reveste talhas em madeira, como os altares ornamentados e púlpitos esculpidos. Também está presente em esculturas sacras, molduras, cúpulas e até mesmo em detalhes de decorações e azulejos. Foto: Sailko wikimedia commons
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Cidades como Ouro Preto, Mariana, Congonhas e São João del-Rei, em Minas Gerais, possuem igrejas com ouro. Salvador, no estado da Bahia, também abriga templos históricos com ricas ornamentações douradas. Foto: Paul R. Burley - wikimedia commons
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Outras cidades com esse tipo de riqueza no interior de igrejas são Recife, Belém, São Paulo e Rio de Janeiro. Veja algumas igrejas emblemáticas. Foto: Ana Claudia Shcad wikimedia commons
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Igreja de São Francisco de Assis (Ouro Preto, 1766) – Projetada por Aleijadinho, tem altar e teto pintados com detalhes dourados e imagens sacras valiosas. Foto: tetraktys ( wikimedia commons
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Basílica de Nossa Senhora do Pilar (Ouro Preto, 1733) – Considerada uma das igrejas mais ricas do Brasil, possui cerca de 400 quilos de ouro e prata em sua decoração. Foto: Ricardo André Frantz - wikimedia commons
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Igreja de São Francisco de Assis (São João del-Rei, 1774) – Com talha rococó dourada, tem um interior elegante e um imponente altar-mor em ouro. Foto: Alexandre Machado wikimedia commons
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Santuário do Bom Jesus de Matosinhos (Congonhas, 1773) – Conhecido pelas esculturas dos profetas de Aleijadinho e por sua capela ricamente adornada com ouro. Foto: autor desconhecido wikimedia commons
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Catedral Basílica de Salvador (1672) – Possui altares barrocos dourados e uma capela-mor luxuosa, sendo um dos templos mais importantes da Bahia. Foto: Elói Corrêa/SECOM wikimedia commons
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Igreja da Ordem Primeira de São Francisco (Salvador, 1723) – Conhecida como “Igreja de Ouro”, tem interior barroco ricamente revestido em talha dourada, além de azulejos portugueses e obras de arte sacra de grande valor histórico. Foto: BrunoEspindola84 wikimedia commons
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Em fevereiro de 2015 , parte do teto da Igreja da Ordem Primeira de São Francisco, desmoronou. Uma pessoa morreu e 5 ficaram feridas. O governo federal anunciou uma reforma. Foto: Divulgação Defesa Civil
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Igreja de Nossa Senhora do Carmo (Recife, 1767) – Destaque para os painéis dourados e o altar-mor com talha barroca exuberante. Foto: Wilfredor - wikimedia commons
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Igreja de Santo Alexandre (Belém, 1719) – Antiga catedral, tem um altar ricamente decorado em ouro e detalhes artísticos coloniais impressionantes. Foto: Prburley wikimedia commons
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Mosteiro de São Bento (Rio de Janeiro, 1671) – Um dos interiores mais luxuosos do Brasil, com madeira entalhada e recoberta em ouro. Foto: Arine Gaspar Filho - O wikimedia commons
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Mosteiro de São Bento (São Paulo, 1650) – Seu altar-mor tem talha dourada belíssima e abriga um importante órgão de tubos histórico. Foto: Patrimônio Belga no Brasil / wikimedia commons
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Essas igrejas possuem grande importância cultural, pois representam o auge da arte barroca no Brasil. Elas são patrimônio nacional e preservam tradições religiosas e artísticas. Sua riqueza decorativa reflete a influência europeia na arquitetura colonial. Foto: Paul R. Burley - wikimedia commons
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Historicamente, essas igrejas simbolizam o período do ouro no Brasil e a força da Igreja Católica na colonização. Elas foram centros de poder e ajudaram a moldar a sociedade da época. Muitas estão ligadas a importantes figuras da história brasileira. Foto: Eugenio Hansen, OFS - wikimedia commons
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Turisticamente, são grandes atrativos para visitantes do Brasil e do mundo. Suas obras de arte, desenhos, esculturas e talhas douradas encantam estudiosos e curiosos. Muitas dessas igrejas fazem parte de roteiros culturais e religiosos renomados. Foto: Patricia Figueira - wikimedia commons
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Vale ressaltar que, apesar de atrair a atenção de ladrões, o ouro presente nas igrejas históricas do Brasil, na prática, não vale dinheiro porque faz parte do patrimônio cultural e religioso. Ele não pode ser retirado ou vendido, pois está incorporado a altares, talhas e esculturas que possuem valor artístico e histórico inestimável. Foto: Paul R. Burley - wikimedia commons
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Remover esse ouro significaria destruir as obras e descaracterizar a arquitetura barroca. Além disso, essas igrejas são protegidas por leis de preservação do patrimônio, como as do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Qualquer tentativa de comercializar esse ouro seria considerada crime contra o patrimônio histórico. Foto: Sailko - wikimedia commons
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Outro ponto é que o ouro muitas vezes está misturado com vernizes, tintas e outros materiais, tornando inviável sua extração sem causar danos irreparáveis. Assim, o verdadeiro valor desse ouro está no seu papel na história, na arte e na cultura do Brasil. Foto: Francisco Osorio wikimedia commons