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Mussum: ‘Saudadis’ do comediante que criou um estilo único de fazer humor
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Inspirado no livro “Mussum – uma história de Humor e Samba”, de Juliano Barreto, o filme “Mussum – O Filmis” passou pelos cinemas e pode ser visto no Globoplay, Google Play Filmes e Apple TV. O título faz referência ao humor criativo de Mussum, que costumava acrescentar “is” ao fim das palavras, marca registrada de seu jeito único de falar. Foto: Elo Company/Arquivo wikimedia commons
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A produção reconstruiu a vida de Antônio Carlos Bernardes Gomes. A infância ficou a cargo do ator Tawan Lucas, enquanto na juventude Yuri Marçal defendeu o papel e na maturidade coube a Ailton Graça viver o humorista. Foto: Divulgação/Globo Filmes
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Um dos destaques da película é a forte relação de Mussum com sua mãe Dona Malvina, que foi essencial em sua trajetória. As atrizes Cacau Protásio e Neusa Borges vivem a progenitora do célebre humorista nas telonas. O filme recebeu prêmios, inclusive 6 Kikitos Foto: Divulgação
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Antônio Carlos Bernardes Gomes nasceu em 7 de abril de 1941, no morro de Cachoeirinha, em Lins de Vasconcelos, Rio de Janeiro, e teve uma infância humilde. Filho de uma empregada doméstica, Mussum ensinou a mãe a ler e era muito dedicado à família. Foto: Divulgação
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Em 1954, Mussum concluiu o curso primário e três anos depois se formou em ajudante de mecânico no Instituto Profissional Getúlio Vargas na Fundação Abrigo Cristo Redentor. Foto: Divulgação
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Em seguida, trabalhou em uma oficina na Zona Norte do Rio de Janeiro, no bairro do Rocha. Mas decidiu alçar voos maiores e ingressou na Força Aérea Brasileira, onde permaneceu por oito anos, alcançando a graduação de cabo Foto: Divulgação
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Nessa mesma época, começou a se interessar pela música, sobretudo o samba, ao demonstrar seu talento tocando reco-reco no grupo musical Os Modernos do Samba. Tempos depois integrou o famoso grupo musical “Os Originais do Samba”, com várias músicas de sucesso. Foto: Reprodução/Youtube
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Entre os grandes sucessos de “Os Originais do Samba”, destacam-se canções como: O Assassinato do Camarão (1970); A Dona do Primeiro Andar (1970); O Lado Direito da Rua Direita (1972); Esperança Perdida (1972); Saudosa Maloca (1973) e Falador Passa Mal (1973). Foto: Divulgação/Capa do disco do Originais do Samba
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Apaixonado por carnaval, Mussum era torcedor da Mangueira, foi morador da comunidade e tinha envolvimento com a escola. Nela, foi diretor da ala das baianas e participou de projetos sociais. Em 2022, a escola Lins Imperial, que tem as mesmas cores da Estação Primeira, homenageou o humorista como enredo, na Série Ouro do carnaval carioca. Foto: Divulgação
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Na vida pessoal, se casou pela primeira vez com Leny Castro dos Santos, moça da Mangueira, entre 1965 e 1969, e com ela teve um filho, Augusto Cezar. O segundo casamento foi com Neila da Costa Bernardes Gomes, que conheceu em 1972 e com quem permaneceu junto até o fim da vida. Eles tiveram um filho chamado Santos. Foto: Reprodução/TV Globo
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Fora do casamento, Mussum teve mais três filhos. Entre eles está Paula Aparecida, fruto de um namoro com Maria Glória Fachini; Antonio Carlos Filho, fruto do namoro com a modelo Therezinha de Oliveira; e o ator Antônio Carlos Santana ("Mussunzinho" - foto), fruto de um caso com Maira Santana de Moura. Foto: Divulgação/TV Globo
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Em 2019, ficou comprovado que o dentista Igor Palhano é filho biológico de Mussum, fruto de um envolvimento do trapalhão com Denildes Palhano. Foto: Reprodução/@dr_igorpalhano
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Em 1965, viu sua carreira artística decolar com a entrada no programa “Bairro Feliz”, da TV Globo, como humorista. Com um estilo inconfundível para sair de enrascadas, recebeu o apelido de Mussum, de ninguém menos que Grande Otelo, um renomado ator, cantor e comediante brasileiro. Foto: Divulgação
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Como tinha talento para sair de situações embaraçosas, o humorista foi comparado a um peixe liso e escorregadio chamado "mussum". Grande Otelo tinha a habilidade de criar apelidos para os amigos e batizou a alcunha que ficou eternizada. Foto: Reprodução
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Foi a partir de 1973 que o humorista se transformou em celebridade com a entrada no grupo "Os Trapalhões". No início, o elenco era composto por Renato Aragão, o Didi, Manfried Santana, o Dedé Santana, e, posteriormente, Mauro Gonçalves, o Zacarias. Foto: Divulgação
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Em duas décadas, 'Os Trapalhões" conquistaram o Brasil com esquetes criativas e que contribuíram para a formação do humor brasileiro. Além do programa de TV, foram vários filmes populares, com sucesso de bilheteria no país. Foto: Divulgação/TV Globo
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Antes disso, Didi e Dedé estrearam um programa de humor exibido pela TV Excelsior, chamado Adoráveis Trapalhões. Na ocasião, faziam parceria com o “galã” Wanderley Cardoso, o “diplomata” Ivon Curi e o “estourado” Ted Boy Marino, entre outros personagens. Foto: Reprodução / Arquivo pessoal / TV Excelsior
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Os Trapalhões estrearam em 1974, quando o produtor Wilton Franco lançou o humorístico na antiga TV Tupi. Na época, o programa era exibido aos domingos e foi um sucesso de audiência. Foi então que a convite de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, conhecido como Boni, o quarteto se transferiu para a Rede Globo. Foto: Divulgação
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Iniciaram dentro da Sexta Super, mas logo foram realocados para o domingo, em 1977, antes do Fantástico. Na Globo, o programa contava com esquetes, números músicas e era repleto de convidados. Com um estilo semelhante ao pastelão e chanchada, os números de humor contavam com paródias e cenas inspiradas em fatos do cotidiano. Foto: Divulgação
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O sucesso era tanto que no dia 28 de junho de 1981, o quarteto ficou no ar com especial que durou incríveis sete horas, com a participação de atores da Globo e uma campanha de doação de órgãos e outras ações sociais. Dois anos depois, realizaram gravações externas com a Nordeste Urgente, que precedeu o atual Criança Esperança. Foto: Divulgação
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Os anos de ouro do quarteto foram entre 1984 a 1989, quando bombavam na audiência e contavam com convidados especiais como Chico Anysio, e o grupo Balão Mágico. Em 1986, teve a primeira edição do Criança Esperança, enquanto em 88, surgiu o Quartel Trapalhão, com a participação de Roberto Guilherme, como Sargento Pincel. Foto: reprodução
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Ao longo do programa, Mussum popularizou um estilo peculiar de falar, acrescentando as terminações "is" ou "évis" a palavras (como forévis, cacíldis, coraçãozis) e o seu inseparável "mé" (que era sua gíria para cachaça). Foto: Divulgação
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O grupo, então, sofreu com a perda de Mauro Gonçalves, o eterno Zacarias, vítima de insuficiência respiratória, em 1990. Quatro anos depois, Mussum descobriu que tinha miocardiopatia dilatada, doença em que o coração aumenta seu tamanho, o que gera dificuldade em suas funções principais. Foto: Reprodução
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Em 29 de julho de 1994, aos 53 anos, Mussum deixou o Brasil mais triste ao morrer no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. O humorista havia passado por um transplante de coração, porém teve sérias complicações e não resistiu. Foto: Reprodução/TV Globo